Conferência Internacional M22 – O Sinal do Final dos Tempos

 

 

Palavra ministrada pelo irmão Pedro Dong, transmitida pelo Instituto Vida para Todos diretamente do Auditório da Igreja em São Paulo, em 03/04/2022. Texto não revisado. Pode conter erros de digitação, ortografia ou semântica.

Queridos irmãos e amigos sejam muito bem-vindos para mais uma transmissão do IVPT. Estamos dentro das mensagens da Conferência que comporão o Alimento Diário do semestre. Lembrar das ofertas para sua igreja, para a obra, inclusive para as missões no exterior, que agora chama-se: Semeando com quem semeia.

Mateus escreveu este evangelho trazendo o aspecto do reino de forma maravilhosa. Do cap 1 ao 15 mostra que enquanto este mundo jaz no maligno, a terra se tornou um caos no meio de muita corrupção, sofrimento e cansaço, por isso o Senhor Jesus veio como o Rei do reino dos céus e viu que as pessoas estavam aflitas, doentes e enfermas e Ele veio para curá-las. O Senhor Jesus encontrou as pessoas numa situação caótica e hoje não é diferente: as pessoas estão cansadas, exaustas, não sabem para onde ir, não sabem o sentido da sua existência etc. e precisam de alguém dar um rumo a essas pessoas.

O Rei do reino dos céus chegou para estabelecer Seu reino na terra e a realidade do reino é a igreja. Fomos introduzidos na igreja e hoje estamos fazendo o mesmo trabalho que o Senhor fez: saindo nas ruas, nas esquinas e encruzilhadas para trazer as pessoas para a igreja, a realidade do reino dos céus.

A partir do cap 16 muda o foco e o Senhor mostra que Ele é O Cristo, o Ungido – Ele veio com uma missão muito clara que é gerar e edificar a igreja. Não é um movimento religioso, Seu trabalho é semear a semente da vida, do reino no coração das pessoas. A igreja não é uma entidade religiosa, organizada para se tornar maior cada vez mais. Não! É uma entidade orgânica composta por muitos membros que estão focados na edificação da igreja.

Em Mt 16:18 revela que essa igreja que precisa ser edificada é o reino dos céus e quando estiver edificada, as portas do Hades não prevalecerão contra ela. Então, logo em seguida, Jesus leva os três principais discípulos para o monte da transfiguração para Se revelar como era (Mt 17:1). Jesus, quando em carne, não tinha nenhuma formosura, veio numa forma humilde, mas a Sua figura verdadeira foi mostrada aos três discípulos e que Ele vai voltar em glória e poder. Senhor Jesus, que é o Cabeça da igreja, está acima de todo nome e entronizado, assentado no lado direito do Pai. Ele está acima de todo o poder do maligno. Isso nos dá coragem de enfrentar as situações do dia a dia, por isso, não tenha medo dos ataques do inimigo porque o Senhor cuida dos Seus guerreiros.

Mt 19:1-2

No cap 18 o Senhor mostra a prática da igreja e no cap 19 o Senhor sobe em direção à Jerusalém porque era Sua última semana na terra. o Senhor Jesus passou 3 anos e meio pregando, curando e salvando as pessoas na Galileia e região, mas essa saída da Galileia nos mostra que já chegou o final da sua jornada na Terra. Ele precisava ir até Jerusalém para sofrer, morrer, gerar e edificar a igreja. O Senhor Jesus era muito focado na vontade do Pai. Ele desceu a leste do rio do Jordão e quando chega no cap 20, Ele fala para subir a Jerusalém.

Jesus precisava fazer isso para gerar a igreja, nos dar a redenção, nos tirar do pecado e edificar a igreja. É o que vemos na experiência de Adão e Eva em que Deus tirou uma costela de Adão e edificou-a, transformou-a numa mulher Eva. Adão dormiu um pesado sono e, da mesma forma, o Senhor Jesus precisou ser crucificado na cruz para poder gerar a igreja, Sua mulher. E quando os soldados foram para quebrar as pernas de Jesus, Ele já tinha morrido. Esses soldados furaram o lado do Senhor e saiu sangue e água – o sangue para a remissão dos nossos pecados e a água é para gerar a igreja. Essa palavra que temos recebido semanalmente é essa água que está nos lavando, nos purificando e nos edificando casa espiritual para Deus.

No cap 20, o Senhor fala da parábola dos trabalhadores da última hora. Os trabalhadores de todas as épocas foram classificados em períodos de três em três horas. A era da igreja já tem 2 mil anos. O Senhor sabia que os trabalhadores convencionais não conseguiriam concluir esta era. Eles são aqueles que foram chamados na nona hora. Então, na última hora o Senhor viu que precisava chamar mais um grupo, mas não convencionais que precisam ser simples e obedientes à Sua palavra porque eles vão vivenciar algo que ninguém viu antes. Para essa última hora, o Senhor enviou os sete Espíritos. O tempo de apocalipse já chegou para nós. Para muitos, o livro de apocalipse é pregado como um estudo escatológico, do futuro, mas para os trabalhadores da última hora percebem que já estão vivenciando o tempo de apocalipse. O Senhor quer acelerar o processo, por isso, tem procurado pessoas adequadas para cooperar com esses 7 Espíritos.

Nos últimos cinco anos o Senhor tem preparado Sua igreja para a palavra profética. Andrew Miller escreveu no livro A História da Igreja mostrando-nos que a igreja em Filadélfia tem os tesouros da palavra profética. O que está fazendo diferença nos dias de hoje não é esse grupo da última hora ser forte ou habilidoso, é que o Senhor nos deu a palavra profética como um tesouro e reconhecemos que a palavra vem de Deus. Os trabalhadores da última hora não são aqueles que querem ouvir a palavra de muitos pregadores, são focados na palavra profética que vai concluir essa era.

O Senhor encontrou um grupo de pessoas simples que não nasceu no Egito. A primeira geração nascida no Egito quando estava no deserto, vimos que eles tinham mente questionadora, murmuravam, eles não creram na palavra do Senhor, nem no profeta Moisés, mesmo tantas coisas se cumprindo com o falar de Moisés. E toda essa antiga geração caiu no deserto, com exceção de Josué e Calebe que tinham um espírito diferente eram simples.

Naquele tempo essa parábola era uma predição do futuro, mas no tempo de hoje vemos que já está ocorrendo. Somos os trabalhadores da última hora.

Mt 20:17-19

Jerusalém ficava no alto. Jesus tinha clareza que estava subindo para Jerusalém com o fim de morrer para trazer a redenção a nós, os pecadores; para gerar e edificar a igreja. Esta era a segunda vez que Jesus falava aos discípulos que precisava ir a Jerusalém com esse propósito. Na primeira vez Pedro, no seu natural, reprovou Jesus. Jesus não precisava de piedade ou dó, Ele queria que os discípulos enxergassem Seu alvo: fazer a vontade do Pai. Não temos tempo para correr atrás de ambição ou posição na igreja, só temos que respirar o que Deus respira. Nós temos que ser tão focados como o Senhor Jesus. Não busque ser exaltado na igreja. Quer ser o maior? Que sirva os outros.

Em Mt 21 acontece a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Embora as muitas oposições dos judeus, Deus Pai determinou que Jesus entraria em Jerusalém como o Rei, ainda que como forma humilde. Então, mandou buscar uma jumenta e um jumentinho. A jumenta representa a mulher universal de Ap 12 que na era a igreja representa a igreja. Mas quem vai servir para entronizar o rei é a cria da jumenta – o jumentinho que representa o filho varão de Ap 12, a parte forte de Sião, que se preocupa com o reino. Nós somos esse jumentinho.

Estão aqui hoje os cooperadores do interior de SP e estamos tendo boas comunhões nesses dias e estamos trabalhando juntos, numa só obra e o que o Senhor está fazendo entre nós com essa unidade e unanimidade vai ganhar muita força porque Ele tem pressa, Ele quer voltar. Enquanto ficamos brigando por territórios ou quem é maior, quem ganha é o inimigo.

O Senhor precisa encerrar essa era e para isso precisa ser uma coisa grandiosa. Como é que o Senhor vai fazer uma coisa grande que é encerrar esta era sendo que Ele está trabalhando com um jumentinho? Deveria trabalhar com uma mula como Davi usou, um animal imponente. Parece algo antagônico. Quando Samuel foi ungir um dos filhos de Jessé pensou que seria os que foram apresentados – um mais forte que o outro. Então, Jesse lembrou-se de Davi, um jovem pastor e o Senhor confirmou Davi como rei.

O Senhor não chamou os poderosos dessa terra, mas os simples e humildes – o pequeno rebanho. Aprouve ao Pai dar a esse pequeno rebanho o Seu reino. Como o Senhor vai encerrar com a igreja com um número pequeno, com a igreja em Filadélfia que tem pouca força? Mas o Senhor está na igreja em Filadélfia e ela tem a chave de Davi. As portas dos castelos de antigamente mediam uns 5 metros, muito grande. Uma pessoa não conseguia arrombar essa porta, mas o Senhor tem a chave que abre – a chave de Davi.

É o Senhor nos usando, ninguém dá nada por nós. Há 20 ou 30 anos, quando falavam dos brasileiros, dos latinos – do Brasil pode vir alguma coisa boa? Em termos de igreja, diziam: “as igrejas da América do Sul são tudo fogo de palha – lutam, pulam com alegria e logo passa. Sangue latino é assim”. Muitos tem o conceito de que povo alegre não pode ser povo sério, que realiza coisas superiores. Mas nós podemos ser as duas coisas, porque o Senhor nos escolheu.

No cap 21 o Senhor purificou o templo. Haviam transformado o templo do Senhor em covil de salteadores. Os judeus do mundo todo tinham de vir para as principais festas em Jerusalém e era difícil viajar de tão longe trazendo esses animais para sacrifício. Então, traziam dinheiro e compravam animal em algum lugar e os principais sacerdotes tinham um acordo com os comerciantes que vendiam esses animais para o sacrifício e ofereciam alguns e guardavam outros para enviar os comerciantes para vender de novo. A que ponto chegou o povo de Israel!

No cap 22 vemos que o Senhor estava indo para morrer, mas não queria compaixão dos outros e sim fazer a vontade do Pai. Para o Pai, a coisa mais importante era o casamento do Seu Filho. Se Jesus não morresse, não teria noiva e casamento. O nosso Senhor é focado em realizar o sonho do Pai. Não temos tempo para na igreja realizar nosso sonho, para buscar reconhecimento, ser prestigiado. Não busque glória para si, interesse próprio, estamos aqui tão somente para fazer a vontade de Deus. Logo, logo essa noiva estará pronta.

Mt 23:1-12

Não há tempo para termos um viver espiritual de fachada e usar a espiritualidade para ser respeitado, reconhecido, para ganhar os primeiros lugares. O que o Senhor falou aqui para os fariseus vamos aplicar para nós.

Mt 23:13-22

Tem 8 ais aqui. “Ai” é uma expressão de profunda tristeza e indignação da parte de Deus, expressa através dos lábios do Seu Filho contra a falsidade (hipocrisia) dos maiores conhecedores das Sagradas Escrituras da época e líderes religiosos dos judeus. Essa atitude apenas legalista, arrogante, soberba e desprovida de sincero amor a Deus e às pessoas, fazia que os “prosélitos” (pagãos gentios que se convertiam ao judaísmo) se tornassem ainda piores que seus mestres e não tivessem verdadeira comunhão com Deus, o Pai (em aramaico: abba). Esses líderes religiosos e juízes de direito, eram tão dissimulados que chagavam a usar suas posições como juristas para processar viúvas ricas ou para fazer que elas lhes legassem suas propriedades (Nota – KJA).

Os fariseus eram os líderes do povo e supostamente eram os que mais conheciam as sagradas escrituras. Não seja esse tipo de líder. O Senhor está ganhando os trabalhadores da última hora que pensam fora da caixa. Se você ainda não enxergou isso, não impeça que os outros pratiquem. Peça perdão e busque diante do Senhor enxergar o que Ele está fazendo no nosso meio.

Ai de quem fecha a reino diante dos homens; pois não entram, nem deixam entrar os que estão entrando (v.13). No mesmo princípio, a liderança que não acompanha a evolução dos acontecimentos sob a ação dos Sete Espíritos, confirmando a Palavra profética, pode incorrer no mesmo erro grave de não cooperar com o que o Espírito está fazendo e impede quem quer praticar a Palavra.

Quanto aos juramentos: “No AT juramentos em nome do Senhor eram obrigatórios em determinadas ocasiões: quando a palavra necessitava de um fiador idôneo ou mesmo diante de um voto. A quebra da palavra empenhada era um ato sujeito às penas da Lei (Ex 20:7; Lv 19:12; Dt 19:10-19). Deus era (e é) o juiz onisciente de toda a falsidade. “…tão certo como o Senhor vive” (1Sm 14:39). Essa ênfase na santidade dos votos ocorria devido à falsidade costumeira entre as pessoas em seus acordos cotidianos. Jesus ensina que o verdadeiro cristão deve ser autêntico e sincero em suas afirmações; afastando-se de toda a ambiguidade e falsidade comuns neste mundo controlado pelas forças do Diabo” (Nota – KJA). “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5:37). Nessa passagem, Jesus lhes revela o verdadeiro espírito da Lei e a vontade de Deus.

Irmãos, vamos ser sinceros uns com os outros. Não ter meias palavras ou meias verdades. Sim, sim; não, não. O nosso falar não pode conter uma segunda intenção.

Mt 23:23-36

O dízimo da hortelã, do endro e do cominho: O dízimo das ervas era uma prática baseada em Lv 27:30. Embora o dízimo dos grãos, frutos, vinho e azeite fosse o exigido, dos judeus, pela lei (Nm 18:12; Dt 14:22-23), os escribas e fariseus haviam ampliado a lista dos itens especificados na Lei, para incluir o dízimo das menores e mais simples hortaliças. A hortelã era usada como tempero e para adornar o chão das casas e sinagogas. O endro era usado como medicamento e para perfumar ambientes. O cominho, que são sementes de erva-doce, tinha vários usos culinários. Entretanto, o valor comercial dessas ervas era mínimo, mas os fariseus desejavam mostrar ao povo um zelo religioso que, na verdade, não fazia parte de suas vidas com Deus e com seus próximos (Nota – KJA). E acabam negligenciando a essência da Lei: A justiça, a misericórdia e a fé (v.23).

v. 24-36. Eles cuidavam somente do exterior, para parecerem-se justos aos homens, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e de iniquidade. São como sepulcros caiados, belos por fora, mas por dentro cheios de morte e de toda imundícia (vs. 25-28). Eles edificavam os sepulcros dos profetas e adornavam os túmulos dos justos, porém são filhos dos que mataram os profetas. São serpentes, raça de víboras (Jo 8:44). E eles ainda matarão a Jesus e perseguirão os apóstolos e os matarão (vs. 29-36).

Que situação caiu o povo de Israel, um povo escolhido para ser o povo de Deus. Por isso Jesus lamentou (v. 37-39). Jo 1 nos diz que Ele veio para os seus e os seus não o quiseram. A liderança do povo de Israel chegou no fundo do poço: hipocrisia e corrupção. Jesus teve que abandonar essa casa. Jerusalém era a queridinha de Deus, era o único lugar que Deus escolheu para pôr Seu nome. Mas agora, Jesus se retirou.

v.3. Deus sempre cuidou de Jerusalém como uma ave cuida de sua ninhada (Dt 32:11-12) e ao se referir como quis reunir os seus filhos como a galinha ajunta a sua ninhada debaixo de suas asas, Jesus deu a entender que Ele era o próprio Deus (v.37).

Mt 24:1

Os discípulos não estavam entendendo nada. O Senhor estava se retirando do templo e de Jerusalém e os discípulos estavam contemplando o templo. A “casa” de Deus era o templo (Mt 21:12-13). E após a rejeição, Jesus a chamou de “vossa casa” que será deixada deserta (provavelmente se referindo à destruição de Jerusalém pelo exército romano no ano 70 d.C.), pois se tornara “covil de salteadores” (Mt 21:13).

“Jesus se despede de Jerusalém e do seu povo, declarando que não os ensinaria mais em público até a Sua volta em glória no final dos tempos, quando Israel o receberá como o Messias que fora rejeitado (Zc 12:10) (Nota – KJA).

E isso acontecerá na segunda vinda de Cristo, quando todo o remanescente de Israel se converterá e crerá nele, e será salvo (Rm 11:23,26) (Nota – VR). Os restantes se converterão a Deus e serão salvos (Rm 9:27; Is 10:21). Eles olharão para Jesus a quem traspassaram, pranteá- lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por Ele como se chora amargamente por um primogênito (Zc 12:10).

A plenitude dos gentios é a era da igreja. E neste intervalo de aproximadamente dois mil anos, a igreja protagoniza a execução da vontade de Deus, concluirá a edificação da igreja e lutará pelo reino de Deus até o final desta era. Agora sim vou entrar na mensagem de hoje.

____________________MENSAGEM 22____________________

O templo (Mt 24:1-2). Logo após Jesus se despedir de Jerusalém até a Sua volta em glória no final dos tempos (Mt 23:38-39), Ele saiu do templo. Isso era equivalente à glória de Deus ter deixado o templo nos tempos antigos (Ez 10:18). Em Ezequiel vimos no passado sobre os quatro seres viventes cheios de energia, elétricos e ziguezagueavam. E onde estavam os 4 seres viventes aí estava a glória de Deus, porque sobre os 4 seres viventes estava o trono de Deus.

Ez 8:1-16

Aqui vemos uma situação de completa desolação e afronta contra Deus. Jerusalém que o Senhor escolheu para pôr Seu nome foi totalmente contaminada. Ezequiel foi escrito no começo do cativeiro babilônico e o Espírito levou Ezequiel para ver os motivos pelos quais Deus abandonou o templo e Jerusalém, exatamente igual ocorreu no tempo de Jesus. No templo eles colocaram imagens para fazer ciúmes contra Deus (v. 3). Estavam fazendo de tudo para afastar Deus (v.6).

O que a liderança do povo de Israel fazia no tempo de Jesus era exatamente o que vemos em Ezequiel. Essas negociatas aconteciam ocultamente para se fortalecer e conseguir dinheiro. Mas aqui em Ez eram imagens. Cada um tinha sua câmara para adorar um deus pagão. Mulheres adorando a deusa Tamuz (v.14). Não são as mulheres conectadas.

Ez 9:3; 10:18; 11:22-23

A glória do Senhor não está mais no templo. O monte em Ez 11:23 é o monte das oliveiras. No final de Mt 23, Jesus abandonou Jerusalém e subiu para o monte das oliveiras. Essa profecia de Ez quanto à glória do Senhor que saiu do templo em Jerusalém e pairou sobre o monte das oliveiras é a trajetória de Jesus (Mt 24:3).

Em novembro/2017 fomos visitar Israel e nessa foto ao lado estávamos exatamente no monte das oliveiras olhando de frente para o templo. Essa cúpula dourada chama o Domo da Rocha. Embaixo daquela cúpula supostamente está uma rocha e ali era o monte Moriá onde Abraão sacrificou Isaque. E ali é a eira de Ornã, lugar que Davi, depois que levantou o censo e Deus trouxe castigo sobre o povo de Israel, e cessada a praga, Davi ofereceu sacrifício nessa eira. Mas para isso Davi comprou essa eira de Ornã. Davi disse para Salomão edificar o templo em cima dessa eira e é exatamente onde Abraão sacrificou Isaque.

O que separa o monte das oliveiras e o templo é um vale, que é o vale de Cedrom onde será travada a última batalha de Armagedom, onde Israel será encurralado, sofrerá muitas perdas e o Senhor vai pisar com os dois pés – um pé ao norte e outro ao sul. E vai fender esse monte e vai criar um vale onde vão fugir do templo de Jerusalém para o oriente e ali os remanescentes vão invocar o nome do Senhor. Jesus abandonou o templo e Jerusalém e foi até o monte das oliveiras.

Estamos no final dos tempos, estamos bem no limiar. Deus precisa contar com essa geração porque se essa geração não cooperar, Ele vai ter que levantar outra. E a preparação de uma geração leva 40 anos, como vemos a trajetória do povo de Israel no deserto. Precisou de 40 anos para preparar o povo para entrar na boa terra de Canaã. O ministério do irmão Dong levou 40 anos preparando-nos e agora nós não temos direito de falhar, de retroceder. O Senhor precisa desse jumentinho, desse pequeno rebanho que é simples e obediente e ama a palavra profética; que sabe da sua condição real: somos de espírito contrito, arrependido, que reconhece não ter capacidade, mas apenas canais, vasos de misericórdia para que o Espírito, através da palavra, faça sua obra.

Deus abandonou temporariamente o templo, o povo de Israel, mas Ele ama esse povo e salvará o remanescente. Mas isso só ocorrerá quando a igreja cumprir seu papel. Por isso hoje nós estamos no campo, estamos no jogo. É a nossa vez. Se você ainda está na plateia, vá pro campo. Não fique só assistindo, vamos para as ruas fazer colportagem, praticar o Avança Jovem; mulheres ganhando mulheres; homens ganhando homens. Quanto mais edificados, mas perdemos nossas esquisitices, atitudes carnais do velho homem e mais somos uns com todos.

Que Deus não ache em nós essa hipocrisia, de busca pela exaltação, fama – que o Senhor encontre em nós pessoas focadas. Ouvir, obedecer e praticar a palavra. Que o Senhor faça de nós (Seu pequeno rebanho, Sua igreja em Filadélfia), pessoas que introduzem o reino. Deus abençoe vocês.

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