Mens 17 – Pastor e Bispo da vossa alma

Palavra ministrada pelo ir. Pedro Dong, transmitida pelo Instituto Vida para Todos, diretamente de Cuiabá-MT, em 29/09/2024. Texto não revisado pelo autor.

Encorajamos você a assistir a mensagem completa no canal do IVPT no Youtube.

 

 

  1. Antes de iniciar o encargo da mensagem, gostaria de falar sobre o programa “Investidores do Reino”. Precisamos ter a visão de que quem precisa levar adiante a obra de Deus na terra é a igreja; nós mesmos. Portanto, o suprimento financeiro precisa acompanhar o ritmo da obra; não podemos atrasá-lo por falta de recursos. A obra do Senhor avança rapidamente e é financeiramente suprida por meio dos que O servem. Essa é a primeira mudança de mentalidade necessária: quem toca a obra do Senhor é a igreja como coletivo, não um indivíduo. Deus quer contar com cada membro de Seu Corpo! É graça participar do avanço da obra. O Senhor quer que tenhamos a mentalidade das mulheres citadas em Lc 3.

  2. O programa Investidores do Reino propõe cotas de R$ 500,00. Ainda que alguns considerem não ter condições de participar do programa, cremos que, se forem diante do Senhor, orarem e pedirem que Ele lhes supra a cota, será possível. Deus os surpreenderá com o que pode fazer em sua vida financeira. Quando levantamos essa questão há alguns meses, a expectativa para o surgimento de cotas ainda era baixa, mas, pela fé, elas superabundaram! Especialmente as irmãs nos têm surpreendido muito, com a generosidade para a obra do Senhor. Cremos que ainda testemunharemos muitos milagres com a multiplicação dessas cotas. Vamos acreditar que o Senhor nos usará para trazer recursos para Sua obra se expandir em toda a terra. Daqui a algumas semanas iremos para a África do Sul graças aos recursos que o Senhor levantou em nosso meio. E vamos continuar! Seja você também um investidor do reino, não menospreze o que o Senhor pode fazer por meio da sua vida.

  3. Sabemos que muitos não podem assumir uma cota de R$ 500,00, por isso abrimos a oportunidade a todos de ofertar por meio do programa “Sócios do Evangelho”. Nesse programa, é possível assumir a participação com qualquer quantia. Até mesmo as crianças podem participar! Onde está o nosso tesouro, ali está o nosso coração.

  4. Nossas conferências de adolescentes e jovens agora serão unificadas. Hoje nossos adolescentes amam tanto a palavra que têm a mesma capacidade dos adultos, senão maior, de absorver seu encargo. Assim, consideramos que não é mais necessário separar jovens e adolescentes. A partir de jan/2025, a conferência terá duração de 4 dias somente, começando na quinta-feira e se estendendo até o domingo. Para que isso seja possível, os intendentes que cuidam dos adolescentes precisarão participar e ajudar servindo. Cremos que a diminuição de dias da conferência também possibilitará maior adesão dos irmãos, que poderão aproveitar melhor os feriados e não precisarão pedir férias do trabalho para desfrutar do evento. As conferências internacionais também terão duração reduzida. Visto que estamos todos nessa esfera celestial o semestre todo, já não vemos necessidade de uma conferência de 9 dias. Já chegaremos à conferência pegando fogo para desfrutar! Até lá, precisamos nos preparar para que haja muitos inscritos; nossa meta é encher a Estância!

1Pe 2:11-12; Is 66:2; Hb 11:8-10, 13-16

  1. Em sua primeira epístola, Pedro exortou os peregrinos e forasteiros a respeito da necessidade de transformação e salvação da alma. Fomos regenerados para uma viva esperança e estamos sendo refinados como o ouro. Os sofrimentos pelos quais passamos pela decisão de seguir a palavra de perto é o fogo que purifica nossa fé. O Senhor o permite para que alcancemos a plena salvação da alma. Quando a igreja alcançar essa condição, o Senhor voltará, e reinaremos com Ele!

  2. Para isso, precisamos alimentar a nova vida em nós, despojando-nos de todo dolo, hipocrisia e maledicências, e a desejar ardentemente o verdadeiro leite espiritual da palavra. A condição para crescer e chegar à salvação completa é ter coração aflito e abatido. Quem quer participar da realidade do reino dos céus precisa ter espírito contrito e humilde. Deus não encontra resistência nos que não confiam em si mesmos, e neles se sente à vontade para fazer morada.

  3.  A primeira epístola de Pedro foi dirigida aos crentes judeus espalhados pelo mundo gentio e orientava seus comportamentos. Todos somos peregrinos na terra. A esperança de Abraão estava numa cidade com fundamentos da qual Deus é o Arquiteto e Edificador. Nós pertencemos a essa cidade, à pátria celestial, e não somos da terra! Não adianta investir muito aqui. O Senhor nos supre conforme nossas necessidades, mas precisamos ter um coração desejoso de investir no reino, pois nossa pátria é celestial. A última festa dos judeus é a Festa dos Tabernáculos. Havia muitos judeus ricos em Israel e outros lugares, mas, nessa festa, por sete dias todos habitavam em tendas de maneira simples. Num acampamento, as acomodações são simples. Somos mochileiros na terra! Tenhamos vida simples. De forma alguma condenamos os que têm vida confortável com bens materiais, pois cremos que o Senhor é quem nos supre em todas as coisas, mas ainda assim busquemos ter vida simples. Somos peregrinos na terra; vamos investir todo o dinheiro possível no reino.

Jo 17:14-16; Ef 6:12

  1. Enquanto lutamos pelo reino celestial, ainda vivemos na terra, e estamos sujeitos às influências terrenas. Em João 17, na oração de Jesus ao Pai, vemos que Ele jamais perderá nenhum dos que Lhe foram confiados. No entanto o mundo odeia os que são do Senhor. Precisamos continuar a viver no mundo para processar a salvação da alma e também para resgatar muitas pessoas por meio do evangelho do reino: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15).

  2. No entanto viver no mundo implica que ele ainda pode afetar nosso coração, gerando luta interior. As autoridades do mal na região celeste têm domínio no mundo em que vivemos e ao qual estamos sujeitos. Por isso, o Senhor Jesus pediu ao Pai que nos livrasse do mal, apesar de continuarmos a viver no mundo

    .Mt 13:3-9,19

  3. Pedro cita que as paixões carnais fazem guerra contra a alma e não permitem que seja salva pelo suprimento da palavra. O coração é o centro de disputa entre o Senhor e o maligno, pois é a terra onde Deus lança a semente do reino. Quando essa semente cresce, o reino dos céus cresce na terra e expulsa o reino de Satanás. A estratégia do diabo é ocupar o coração humano com o amor pelo mundo, corrompendo-o e tornando-o inútil para a frutificação da semente do reino. Portanto, não vamos permitir que essa ocupação ocorra.
  4. Deus precisa do coração do homem para estabelecer Seu reino. Quando vamos às ruas pregar o evangelho, somos usados por Deus para ganhar corações e ali semear a semente incorruptível de Seu reino. O maligno usará todas as armas para impedi-lo. Satanás quer destruir nosso coração, mas Deus quer ganhá-lo para estabelecer Seu reino na terra. 

    Mt 13:20-23

  5. Minha maneira anterior de interpretar a parábola de semeadura citada em Mateus 13 era que o Semeador encontrou quatro tipos de coração ao semear. Hoje, porém, entendo que a semente foi semeada em cada um de nós, e todos os quatro tipos dizem respeito à história de cada um. Um dia fomos salvos, e recebemos a semente incorruptível no coração. No entanto, ela ainda está confinada ao nosso espírito e precisa encontrar espaço para crescer em todo o nosso ser, representado pelo coração.

  6. A semente não pode crescer se nosso coração estiver na condição do solo à beira do caminho. Muitos já têm a semente da palavra em si, mas não conseguem nem querem compreender a palavra profética falada semana após semana, não a valorizam. Eles não perderão a salvação, mas, por não ter tempo para ouvir a palavra e inculcá-la, a semente fica parada neles. Uma situação um pouco melhor é a do solo rochoso. Nesse caso, a semente é recebida com alegria, mas, ao chegar a perseguição pela palavra, logo se escandaliza e não permite que ela aprofunde as raízes. A palavra semeada em meio aos espinhos consegue brotar, mas logo é sufocada e se torna infrutífera. Para que a palavra cresça e frutifique em nós, é necessário não estarmos mais sufocados pelos cuidados do mundo e pela fascinação das riquezas. Precisamos trabalhar para que nosso coração seja o quarto tipo de solo, que recebe a palavra e a compreende, gerando muitos frutos!1 Jo 2:15; 4:19
  7. Não há espaço em nosso coração para duas coisas: ou amamos o mundo ou amamos a Deus. O mundo tem diversos departamentos que nos seduzem e prendem — lascívia, cultura, moda e esportes etc.; esses departamentos tomam nosso coração. As armas do mundo são: a concupiscência (as paixões) da carne; a concupiscência dos olhos (os desejos da alma), como vanglória, prestígio, poder, dos quais se originam inveja, rivalidade, ódio, maldade, difamação; e a soberba da vida (a ostentação de riquezas) como arrogância, desprezo, soberba e orgulho.
  8. Satanás usa essas armas poderosas para manter sob seu controle o mundo sistematizado. O homem corre atrás de dinheiro, poder e vanglória, e tudo isso está sob o poder do maligno. Com o coração ocupado por essas coisas, não há espaço para Deus. O mundo inteiro jaz no Maligno, é uma marionete em suas mãos. Ele controla o homem pelo amor ao dinheiro e tudo o que este proporciona, e amor pelo poder e tudo o que o poder pode dar ao homem. Os políticos, por exemplo, correm atrás ou de dinheiro ou de poder, e por isso estão sob o controle do maligno. 

    1 Jo 2:14

  9. Para vencer o Maligno, precisamos da Palavra de Deus que permanece em nós. Por isso precisamos fazer a transcrição da palavra, a imersão, e assim fazê-la habitar ricamente em nós, enchendo dela nosso coração. 

    1 Pe 2:12-17; Rm 13:1-7

  10. Precisamos manter exemplar o nosso procedimento mesmo que falem mal de nós. É necessário que nossas boas obras glorifiquem a Deus no dia da visitação, quando Ele inspecionará os peregrinos como o pastor supervisiona o rebanho. Em nação alheia, os peregrinos aguardam o dia em que Deus os visitará para lembrarem que têm nação e fazem parte de um reino. Pedro queria deixar claro que esses peregrinos, que somos nós, vivem na terra e devem se sujeitar a toda instituição humana por causa do Senhor.
  11. Paulo também deixa claro que, enquanto vivemos na terra, devemos estar sujeitos às autoridades superiores, pois foram instituídas por Deus. Quem se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus. Por dever de consciência é que obedecemos às leis humanas e pagamos impostos. Enquanto vivermos na terra, precisamos cumprir nossa parte como cidadãos do país.
  12. Hoje vivemos numa democracia, que preza pela liberdade de expressão. Todos têm o direito de falar o que pensam, dar opiniões. Todavia temos um Senhor que governa sobre nós, e controla nossa língua e nossas ações. Não devemos usar a liberdade para a malícia e a maldade; antes, devemos viver como servos de Deus, pois temos um Senhor a quem prestar contas.
  1. Devemos tratar todos com honra! Que fiquem longe de nós calúnia e difamação, pois são instrumentos do diabo para atacar os filhos de Deus. Devemos amar os irmãos, temer a Deus, pois é a Ele que devemos obedecer, e honrar o rei, ou seja, a autoridade instituída. É muito importante aprender a lição da obediência às autoridades, pois Deus nunca abençoou os que as desonram. Podemos ter opiniões contrárias às autoridades, mas devemos honrá-las. O espírito de rebeldia vem de Satanás. 

    1 Sm 15:1-11,22,26; 16:1,7,10-13

  2. Os que foram instituídos autoridades precisam atentar e submeter-se à palavra de Deus, pois é Ele que governa Seu povo. Após ungir a Saul, Deus lhe deu sua principal atribuição: ferir a Amaleque e destruí-lo sem poupar nada. Amaleque representa nossa carne, da qual nada se aproveita, nem mesmo o que consideramos bom. Deus não quer nada da nossa carne. No entanto Saul desobedeceu a ordem de Deus e poupou o que considerou a melhor parte de Amaleque. Em sua opinião e ímpeto de fazer as coisas por si mesmo, ele não executou fielmente a palavra de Deus. A igreja precisa executar a palavra do Senhor! Não podemos agir de acordo com nossas opiniões e ímpetos pessoais.
  1. Saul preservou o melhor de Amaleque para usar como sacrifício ao Senhor. No entanto, aos olhos de Deus, melhor é obedecer do que sacrificar. Saul foi destituído como rei, e Deus precisou levantar outro em seu lugar. Se quisermos cooperar para estabelecer o reino de Deus, precisamos obedecer integralmente à palavra! Ao procurar pelo escolhido do Senhor para reinar em lugar de Saul, Samuel foi apresentado primeiramente aos filhos mais velhos de Jessé, que o pai considerava mais apresentáveis. Davi estava ocupado cuidando de ovelhas, e seu pai só pensou em trazê-lo a Samuel quando os demais filhos foram rejeitados. Pela determinação do Senhor, Samuel ungiu Davi, e o Espírito se apossou dele. Essa unção e posse só são possíveis pela vontade de Deus; homem algum pode imitar.

1 Sm 21:10; 24:3-6; 26:7-11

  1. Após a unção de Davi, Saul passou a fazer de tudo para matá-lo. Davi, por outro lado, mesmo tendo diversas oportunidades de tirar a vida do antigo rei, não o fez. Ainda que Deus o tivesse rejeitado, Saul havia sido ungido pelo Senhor, e Davi reconhecia e respeitava isso. Alguém ungido pelo Senhor terá os erros tratados diretamente por Ele. Não sejamos os que levantam a mão contra os ungidos de Deus! Ainda que vão contra a autoridade divina, não levantemos a mão contra eles. Deixemos que o Senhor lide com a situação.

1 Pe 2:18; Fp 2:5-8

  1. Os servos devem ser submissos ao senhor, ao chefe, ainda que sejam maltratados e injustiçados. A posição de submissão deve ser mantida, pois é o Senhor que concederá livramento. Isso diz respeito ao próprio Senhor Jesus, que veio à terra e voluntariamente assumiu a postura de servo. Essa atitude envergonha Satanás, que em sua criação foi capacitado com toda inteligência e formosura, passando a almejar galgar posições de autoridade. Jesus, por sua vez, abriu mão da posição de Deus e assumiu a de servo, perdendo qualquer direito de reivindicação. Ele Se esvaziou e humilhou, tornando-se homem, e em tudo obedeceu ao Pai, até a morte na cruz. Essa é a postura que devemos ter. Somos servos uns dos outros, servos das pessoas nas ruas, que precisam receber o evangelho e se tornar servos do Senhor. Um servo não trabalha por reconhecimento ou salário; tudo o que sabe é servir o senhor.

Is 53:2-7; Mc 14:65; 1 Co 9:9,14; 1 Tm 5:18

  1. Como Servo, em total obediência a Deus, Jesus veio à terra como o mais rejeitado dos homens; era desprezado, sem aparência nem formosura, sem beleza que agradasse a quem olhava para Ele. Tomou sobre Si nossas enfermidades e dores, Ele foi morto por nossas transgressões e moído por nossas iniquidades. Foi oprimido, humilhado, esbofeteado e cuspido; veio à terra disposto a passar por tudo isso por Sua postura de Servo.

  2. Os quatro seres viventes de Ezequiel 1 tinham quatro rostos: de homem, leão, boi e águia. Jesus veio à terra para cumprir a vontade de Deus como homem; como leão, Ele era o Rei do reino dos céus, o leão da tribo de Judá para reinar sobre as nações; como águia, que representa Sua deidade, Ele levava a cabo a obra de Deus pelo poder divino; e, por fim, como boi, Ele era o Servo de Deus. O boi, animal usado para serviços e cargas, nunca reivindica salários, férias, horas extras, pois serve o seu possuidor. No entanto não pode faltar- lhe alimento, pois depende dele para ter forças para trabalhar. Na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo.

  3. Graças a Deus, temos entre nós os colportores a pregar o evangelho. O apóstolo Paulo dizia: “Quem prega o evangelho, viva do evangelho”. Anteriormente, o que fazíamos era remunerar os que servem ao Senhor como colportores, mas esse não é um princípio muito bom. Quem é assalariado acaba sempre devendo satisfação aos pagadores, e nós somos servos de Deus. É Ele que nos alimenta. Os colportores não fazem colportagem por dinheiro. Se fizessem, não funcionaria. Ao praticar a colportagem por obediência à palavra, ela flui e torna possível que eles vivam do evangelho. O Senhor os supre por meio da colportagem! Deus nunca nos deixará passar necessidade, pois é o nosso Senhor.

Mt 6:32-34; Sl 127:2

  1. Os jovens na faixa etária dos valentes de Davi têm sido muito bem sucedidos na carreira profissional, mas ao mesmo tempo muito demandados por ela e pelo cuidado com a família. Não podemos deixar que esses jovens tão preciosos deixem de ter tempo para o Senhor! Isso não quer dizer que deixarão de trabalhar, mas que o Senhor os abençoará quando dispuserem tempo para buscá-Lo. Muitos têm vivido a experiência de dedicar tempo, ainda que pouco, para praticar a palavra, e o Senhor os tem abençoado de tal modo que o tempo investido no reino não compromete seu desempenho profissional; pelo contrário, têm sido abençoados e servido até mesmo em organização de eventos maiores, como a conferência na África do Sul. Tudo começa com o coração! Se decidirmos dedicar tempo ao Senhor, Ele cuidará de nós, pois aos Seus amados Ele dá enquanto dormem!

1 Pe 2:11-24; Rm 12:17; 1 Ts 5:15; At 19:10; 20:31; 2Tm 1:15; 4:6-8

  1. Podemos seguir os mesmos passos de Cristo, pois temos a mesma vida que O fez suportar tamanho sofrimento por nós. Conforme lemos em Isaías 53, Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como Cordeiro foi levado ao matadouro, e ficou calado o tempo todo. Foi cortado da terra dos vivos, por causa da nossa transgressão. Quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava- Se Àquele que julga retamente.

  2. Assim como Jesus, devemos aprender a não revidar aos nossos agressores, pois já temos o Deus que a tudo julga retamente. Isso não quer dizer que não devamos tomar providências para que a obra de Deus não seja prejudicada. Próximo de ser martirizado, Paulo foi abandonado por todos os da Ásia de quem cuidara por 3 anos, noite e dia. Mesmo assim, sabia que havia cumprido seu ministério e confiava no Senhor, o reto juiz que nos dará a coroa da justiça em Sua vinda. Esta deve ser nossa atitude: sejamos fiéis ao Senhor no serviço, não importa o tratamento que recebamos dos irmãos. 

    Dt 21:23; Gl 3:13-14; 1 Pe 2:25; Is 53:5; Gn 2:9,17; 1 Jo 2:15-16; Ec 1:2-3; Ef 2:12; Cl 1:13; Mt 4:4

  3. Cristo se fez maldição para que pudéssemos alcançar a bênção de Abraão, o Espírito prometido. Deus criou o homem para receber a Sua vida, a fim de cuidar dele por meio de Sua governança pela vida. Para isso, colocou a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal, e o advertiu de não comer dela, pois, se o fizesse, morreria. No entanto o homem escolheu comer da árvore do bem e do mal, e a morte passou a governar a humanidade. Tudo o que o mundo pode oferecer ao homem é a concupiscência da carne, nada além de vaidade e canseira.
  1. O plano de Deus era dar a vida eterna ao homem por meio do espírito humano e assim alimentar sua alma, satisfazendo todas as necessidades de seu ser tripartido. O corpo é facilmente nutrido, mas é difícil satisfazer a alma. Quando o homem caiu no mundo, passou a viver sem esperança, ficou enredado na ciranda de ilusões terrenas que não o satisfazem. Por isso, Deus enviou Jesus para pregar o evangelho do reino e de fato satisfazer o homem. Somente a palavra de Deus é capaz de nos satisfazer!

  2. Quando veio à terra, Jesus encontrou multidões aflitas como ovelhas sem pastor. Sem o cuidado de Deus, a alma do homem é a que mais sofre. A luta pela sobrevivência, as pressões psicológicas para obter sustento e prosperidade, as responsabilidades sociais e familiares fazem o homem sucumbir e viver em incertezas, insegurança, angústias, ansiedades e depressão, como ovelhas sem pastor.

1 Pe 1:23-25

  1. Graças a Deus, agora nos convertemos ao Pastor e Bispo da nossa alma. Fomos regenerados mediante semente incorruptível, a Palavra de Deus, que é viva e permanente. A vida humana é como erva, frágil e efêmera. Precisamos viver para o que é eterno, suprindo- nos da palavra! A satisfação que recebemos por seu suprimento é eterna! A palavra profética que nos alcança todos os dias é que nos suprirá. Se não investirmos nisso, continuaremos a viver num mundo de ansiedade, angústia, incertezas, inseguranças e, por fim, depressão. Vamos fazer imersão na palavra, sair às ruas, fazer a palavra circular entre nós, e teremos a alma suprida. Deus não nos deixará faltar nada. Ele cuida de nós!

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