Conferência Internacional M11 – Na presença do Pai

Conferência Internacional – Set. 2021

Tema geral: E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO

Mensagem 11. Na presença do Pai Leitura Bíblica: Mt 6:1, 4, 6, 18

 

 

Palavra ministrada pelo irmão Miguel Ma, transmitidapelo Instituto Vida para Todosdiretamente da Estância Árvore da Vida (Sumaré-SP),em 08/09/2021.Texto não revisado. Pode conter errosde digitação, ortografia ou semântica.

Nós estamos penetrando no evangelho de Mateus que revela o reino dos céus. No início do capítulo 5, o Senhor sobe o monte, Seus discípulos sobem com Ele e estão prontos para ouvir Sua Palavra. Da mesma maneira, o Senhor subiu o monte e estamos aos Seus pés a fim de ouvir a Sua Palavra. As Palavras de Mateus 5, 6 e 7 são Palavras que o Senhor falou aos Seus discípulos e devemos receber essa Palavra como se o próprio Senhor estivesse falando conosco, abrindo o Seu coração e revelando a realidade do evangelho do reino dos céus.

Mt 5:16
O Senhor está nos falando que a nossa luz deve brilhar diante dos homens. É isso que o Senhor quer. O Senhor fala: não quero que você se esconda, mas brilhe diante dos homens. Eles devem ver algo bom em nosso viver que traga vida a eles. “E glorifiquem ao Pai que está nos céus”. As pessoas vão falar: Deus, muito obrigado, porque você colocou essa pessoa diante de mim. As pessoas vão glorificar ao Pai por nossa vida. Essa obra é de grande impacto, pois leva as pessoas a glorificar a Deus por nós. Quando exercemos a nossa função, exercemos na esfera celestial. Se fizermos na esfera da terra, as pessoas vão nos glorificar. Ao ver a nossa obra, não devem glorificar a nós, pois sabem que a obra vem de Deus. Mateus 5:16 é o primeiro versículo no Novo Testamento que diz: Deus é nosso Pai. Nos é revelado que o Senhor é a origem dessa realidade. Vimos as bem- aventuranças e, quando temos Deus como Pai e origem, passamos a ter uma vida de bem-aventuranças. Precisamos dar valor à vida divina que está em nosso interior. Deus é nosso Pai e nós, como filhos, fazemos algo que glorifica o Pai. Há tantos filhos de Deus na terra que fazem as coisas para a sua própria glória, mas também há um grupo de pessoas que fazem as coisas para a glória do Pai.

Mt 6:1-2, 5, 17
Exercer a vossa justiça é fazer o que Deus determinou. Existe o exercer a justiça para o homem ver e receber a glória do homem. Isso está em contraste com o que vimos no capítulo 5, onde o Pai é glorificado. Nossa motivação é buscar a própria glória ou a glória do Pai? Esses três versículos começam com a palavra “quando”. “Quando, pois, deres; quando orardes; Quando jejuares.” Ao exercer justiça, fazer o que Deus determinou, temos três ações: dar, orar e jejuar. O nosso enfoque é a pregação do evangelho do reino. Esses versículos não começam com a palavra “se”. Isso quer dizer que você vai começar a fazer isso em algum momento. O “se” pode ser ou não feito. Contudo, mais cedo ou mais tarde você vai fazer isso, pois isso vem da vida de Deus em nosso interior. Falamos isso no aspecto positivo e não para ser visto pelos homens. Dentro da revelação que Deus nos deu, nós devemos fazer na esfera celestial o dar, orar e jejuar.

Mt 6:2-4
Nós não fazemos para a glória dos homens, mas na presença do Pai. Essa é a realidade do plano celestial. No plano celestial o Pai está presente, não o homem. Você faz na presença do Pai, mas alcança o homem. Se você faz para os homens verem, você recebe a glória dos homens e essa já é a tua recompensa. Não receberá nada de Deus. Mas se fazemos na presença de Deus, os homens podem até ver, mas a recompensa será do Pai. O que é melhor, a recompensa de Deus ou o elogio do homem? Você consegue colocar lado a lado essas duas coisas? O elogio do homem está no chão e a recompensa do Pai está lá em cima. O Senhor diz: “Faça na minha presença, você não precisa que os homens vejam”. Quando saímos para pregar o evangelho, os homens vão ver, mas precisamos fazer na presença do Pai. Quando você serve em oculto, ninguém vê, mas você fica doido por um elogio e busca fazer para os homens. Você vai receber o elogio do homem, mas perdeu a recompensa de Deus. Se fizermos em oculto, o Pai estará vendo e nos recompensará.

At 20:35 – Dar aplicado à Palavra de Deus
Ontem, vimos “bem-aventurado” em muitos versículos, mas hoje estamos vendo “mais bem aventurado” é dar que receber. Quando recebemos, ficamos alegres. Você está alegre por estar na conferência recebendo essa Palavra? Mas no dia em que você der essa Palavra, você ficará mais alegre ainda. O problema é que recebemos e ficamos alegres, mas não conhecemos a alegria de dar. Nesses tempos finais, a igreja terá a marca de pregar o evangelho do reino, a marca de dar e a consequência é sermos os mais felizes dessa terra.

Lc 15:3-7; Jo 21:25; 1 Co 10:31
Esses versículos têm total relação conosco. As pessoas desse mundo pertencem ao Senhor, pois Ele as criou, mas estão perdidos devido a ação do inimigo. Mas o Senhor vai buscar aquele que se perdeu. Contudo, Ele não tem um corpo físico, mas somos parte do Corpo de Cristo. Nós somos o Senhor indo buscar a ovelha perdida. Quando encontramos, Aleluia! Nós não sabemos onde estão as ovelhas perdidas, mas, quando encontramos, há muito júbilo. A rede de cuidado é colocar essas ovelhas sobre os ombros. Aqui diz que o Senhor está cheio de júbilo. Se o Senhor está cheio de júbilo, nós também ficamos. O Senhor fica mais alegre com você em casa ou procurando ovelhas? Haverá mais júbilo no céu e nós estamos na esfera celestial. O “dar é melhor que receber” não está registrado nos evangelhos, mas segundo esse versículo, o Senhor Jesus fez. Amados, vamos olhar para o seguinte ponto: o que fazemos é para a glória de Deus. Por que nós saímos? Para a glória de Deus. Quando eu sair hoje, o Senhor vai ganhar a glória. Quando cuidamos das pessoas, por que fazemos? Para a glória de Deus. Quando cuidamos das pessoas, Deus é glorificado. É tão importante aprender a dar com o enfoque no evangelho e não para a glória dos homens.

Rm 1:13-15
Que sentimento impulsionava Paulo para levar o evangelho? Ele era devedor a gregos e a bárbaros. Digamos que estou em São Paulo e o André me diz: esses duzentos reais devem ser entregues ao Pedro. O dinheiro ficou comigo, mas não é para mim, pois no momento em que o dinheiro entrou no meu bolso, fico devendo duzentos reais ao Pedro. A Palavra que Deus nos deu ao longo desses anos é para que possamos dar aos outros. Nós somos devedores. Você gostaria que, diante do tribunal de Cristo, Deus diga: dei muito para você, você entregou ou não? Baseado nesse princípio, todos somos devedores. Por isso, o devedor tem que pagar. Nós temos condição de pagar. Essa conferência é uma benção, pois está dando oportunidade de pagar o que estamos devendo. No dia do tribunal de Cristo, nós teremos entregado aquilo que recebemos. Mais bem-aventurado é dar do que receber.

Rm 1:15; Mt 10:8; Lc 6:38
Devemos estar sempre prontos para pagar a dívida. Damos Graças ao Senhor pelo mover atual. Tem um monte de gente pagando a dívida. Você tem que dar o que você recebeu. Essa é a benção de Deus. Quanto mais você dá, mais você recebe, pois o Senhor confia que você dará para outros. Você está dando e Deus vai colocar mais em você. Então, Ele dá uma recalcada para vê se cabe mais. O Senhor dá uma sacudida para saber se cabe mais. É assim que Deus quer fazer conosco nessa conferência, porque estamos dando. Dar está aplicado à questão da Palavra.

2 Co 9:6-15
Exercer a justiça diante de Deus é também ofertar. O que eu recebi e tenho em mim, eu ganhei quando estava cuidando de outros, levando para outros. Quando os filhos são gerados, o suprimento da vida aparece. Essa questão de dar a Palavra e ofertar está dentro do mesmo princípio: mais bem-aventurado é dar do que receber. Se você olhar para os versículos, verá a realidade espiritual de um princípio divino.

Fp 4:10-20
Paulo está falando aqui em dar e receber. Paulo fala das questões de receber as ofertas e de se associarem com ele no que diz respeito a dar e receber. Ele ainda diz que não procura o donativo, mas o fruto que aumente o vosso crédito, pois existe algo como uma conta corrente celestial. Quando fazemos em oculto na presença de Deus, não recebemos nada agora, mas aumenta o nosso saldo celestial. Alguém pode perguntar: como foi hoje na pregação? Maravilhoso, pois pessoas foram salvas e o meu saldo “lá em cima” aumentou. Quando ofertamos, é como aroma suave, alegria e prazer para Deus. Durante esse período de pandemia, não havia encontrado meus netos. Então, um deles me deu um cartão postal. Aquilo pra mim é tão bom, pois tem valor afetivo. Você diz para Deus que fez algo tão pequeno, mas o valor afetivo para Deus é tão grande.

Mt 6:5-8 – Orar
Aqui nos mostra que existe aqueles que oram para ser vistos dos homens. Eles não estão orando a Deus, mas estão jogando palavra fora. Precisamos entender que o Senhor está falando aos discípulos e, por sua vez, está falando conosco. Significa que a oração deve ser você e Deus, na presença Dele. Você faz porque tem comunhão com o Pai. O Pai que vê em secreto te recompensará. Toda vez que você orar, você ganha uma recompensa. Seu saldo da mais um salto. Isso mostra que, na casa e família de Deus, não há filhos mudos, mas todos podem orar. Dar e orar são importantes para nossa vida espiritual. Não oramos para os homens, mas para Deus. Não são Palavras bonitas, pois oramos para Deus e não para homens. Quando o bebê está aprendendo a falar, fala tudo errado, mas os pais vibram e ficam alegres. O pai e a mãe compreendem tudo. Os outros não podem entender, mas o pai e a mãe entendem. Não cuide da aparência da oração. Você não ora por causa dos homens. Nossa oração não é para impressionar os outros e nem para fazer vãs repetições. Você pode orar e repetir algumas frases. Na oração, mais do que Palavras, o que interessa é o coração, se está cheio de sentimento ou não. Devemos dar mais importância ao coração do que às Palavras. A oração não é uma questão de falar muito. Não se mede o valor da oração pelo comprimento, mas pelo peso. O Senhor Jesus falou que Deus sabe de nossas necessidades antes que venhamos a pedir. Então, por que orar? Porque Ele quer ter comunhão conosco. A oração, antes de contatar as pessoas é muito importante, porque Ele abre o coração para nós e passamos a ser um com Ele. Na oração, percebemos o quanto somos limitados e pedimos para ser introduzidos na esfera celestial.

Mt 6:9-10 – A oração do “Pai nosso” aplicada à pregação do evangelho
Esse sentimento da pregação do evangelho deve encher todo o nosso ser, assim como preenchia o coração do Senhor Jesus. Jesus olhava para as pessoas e o encargo saía. Isso é o que Deus quer hoje. O que você está fazendo para que o nome de Deus seja santificado? As pessoas no mundo zombam do nome de Deus. Nossa função não é criticar, mas salvar. Nossa função é fazer com que o nome do Pai seja santificado. Quando olhamos para pessoas que zombam de Deus é fácil criticar. Contudo, se o espírito do evangelho está em nós, vamos levar a Palavra e, ao invés de zombarem, eles santificaram o nome de Deus. Todas as vezes que têm uma saída, mais pessoas santificam o nome de Deus. Não é só orar, mas fazer que tenha realidade.

Gn 1:28; Rm 16:20
Eu quero que o reino de Deus se restrinja onde eu estou ou quero que o reino de Deus se expanda? Se eu quero que o reino de Deus se expanda, eu tenho que avançar e fazer com que o reino alcance mais pessoas. Eu não posso ficar satisfeito com fazer a vontade de Deus onde eu estou. Eu não posso ficar satisfeito com isso, eu quero que a vontade de Deus seja feito em toda a terra, não pode se restringir a minha pessoa. Vamos sujeitar essa terra nos multiplicando. Subjugar o inimigo é a obra que Deus vai fazer, mas cabe a nós levar essa Palavra e realidade. O Deus da paz em breve vai esmagar debaixo dos nossos pés a Satanás e estamos aqui para apressar e cooperar com o Senhor.

Mt 6:8; Lc 11:1, 5-8
Por que oramos e vivemos assim? Porque Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Você é aquele que domina sobre todas as coisas. Teu é o poder e podes fazer com que, por nosso intermédio, tudo isso se cumpra. No final, fizemos que nosso Pai seja glorificado. Logo depois de ter ensinado a oração do “Pai nosso”, o Senhor Jesus conta uma parábola. Essa parábola está ligada à evangelização. Essa parábola nos mostra uma pessoa que tem dois amigos. Ele não tinha o que oferecer a aquele que chegou de viagem. Contudo, ele não ficou parado. Foi à casa de outro amigo e pediu emprestados três pães. Esse amigo pode levantar devido à amizade ou por ser muito importunado. Mas ele dará só três pães? Não, dará tudo o que tiver necessidade. Então, o primeiro amigo é a pessoa que vamos pregar o evangelho e vamos apascentar, que está pedindo ajuda, auxílio e socorro. Nós não temos nada para dar, pois somos carentes, mas temos um amigo que tem: ♫ “Achei um grande amigo, o meu Senhor Jesus” ♫. Tenho que procurar esse amigo. Você dirá: Preciso de três pães, pois somos um mendigo, pobre de espírito. Ele nos dará por ser nosso amigo ou porque importunamos demais. Quando o Senhor dá, ele dá tudo o que temos necessidade. Amado irmão e irmã, nunca diga: não tenho o que dar, porque temos um amigo que pode nos suprir com tudo. Os irmãos compreenderam? Estamos aumentando a dispensa nesses dias e temos muito o que dar para nossos amigos.

Mt 6:16-18 – Jejum
Dar, orar e jejuar trás recompensa. Essa questão de jejuar não deve ser praticada de maneira religiosa ou para nos afligir, fazendo a carne sofrer. Isso não adianta de nada. O verdadeiro significado do jejum é que existe um encargo dentro de mim tão pesado que eu não quero comer. Comer é uma das coisas mais importantes da vida, mas esse encargo é tão pesado que não quero nem comer. Eu quero que esse assunto seja levado diante de Deus. Por isso, jejum e oração têm relação entre si. Existe um encargo dado por Deus a nós, pois Ele quer que algo ocorra nessa terra. Esvaziamo-nos para nos enchermos das coisas celestiais. Não é apenas deixar de comer no aspecto físico. Um dos grandes problemas é que alimentamos demais a vida da alma. Quando a vida da alma quer algo, você quer alimentar. Do que adianta não alimentar o corpo e continuar alimentando a vida da alma? Têm irmãos que assistem a uma novela ou a um seriado. Chega o grande dia do final e há uma reunião de evangelização ou de apascentamento. Então diz: eu não posso perder o final. Assim, essa pessoa está alimentando a vida da alma.

Mt 9:14-17; Is 58:5-11
O Senhor Jesus mostra aqui um princípio muito interessante: quando perdemos a comunhão com o Senhor, devemos jejuar para ganhar de volta a Sua presença, pois vivemos na esfera celestial. O intuito não é causar tormentas para o nosso corpo. Jejum não é ficar se atormentando e fazendo “carinha de triste”. O jejum visa o evangelho e não o proveito próprio. Nós jejuamos para nos enchermos do Senhor e da Palavra a fim de levar salvação às pessoas. Eu não alimento a vida da alma para que possa me encher e fortalecer o Espírito. Nesse mundo há tanta sede e, onde você for, dê água viva.

Mt 6:19-21
Você está acumulando tesouros na terra ou no céu? Nas porções que lemos, dar, orar e jejuar, nos faz receber a recompensa do Pai. Você está acumulando nos céus e não na terra. O que é mais importante, a terra ou os céus? “Onde está o teu tesouro, aí está também o teu coração”. Se o Senhor é teu tesouro, se o que é celestial é teu tesouro, se o que é divino é o teu tesouro e se o que é eterno é o teu tesouro, o teu coração está nos céus. Onde está o nosso coração? Isso indica onde está o nosso tesouro e o nosso coração. O dia inteiro você fica pensando em quê? O Senhor está nos transferindo para essa esfera celestial. Oração: Senhor, eu quero que meu tesouro seja Você. Tudo que é ligado a Você, tudo o que Você deseja e tudo o que Você quer, pois sei que meu coração estará aí. Que o meu coração e o Teu coração sejam um. Amém! Que esse seja o resultado dessa conferência em nossas vidas.

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