Conferência Internacional M23 – O Abominável da Desolação

 

 

Palavra ministrada pelo irmão Pedro Dong, transmitida pelo Instituto Vida para Todos diretamente do auditório da Igreja em São Paulo – São Paulo, em 10/04/2022. Texto não revisado. Pode conter erros de digitação, ortografia ou semântica.

Hoje, sendo o primeiro dia da semana, lembre-se de fazer as suas ofertas honrando ao Senhor com os seus bens para atender a obra regional e as necessidades da igreja na tua localidade.

Mt 23:37-39; 24:1-2

Nós vimos semana passada que, depois do Senhor ter revelado a hipocrisia dos escribas e fariseus, eles armaram uma conspiração para matar Jesus. Isso fez com que o Senhor se retirasse tanto de Jerusalém como do templo, da casa de Deus. Os discípulos não entenderam nada do discurso do Senhor, pois Jesus estava se retirando do templo, pois a glória do Senhor não poderia estar naquele lugar. Eles, entretanto, estavam admirando a construção feita por Herodes. O Senhor estava predizendo que Jerusalém e o templo seriam destruídos por causa da degradação do povo de Israel.

Mt 23:3

Jesus retira-se do templo e atravessa o Vale de Cedrom, vindo para o lado leste do templo no Monte das Oliveiras. Jesus achava-se ali assentado. Essa primeira parte da mensagem iremos falar sobre um trecho da resposta do Senhor, onde fala sobre quando sucederão aquelas coisas e quando haverá o sinal da vinda do Senhor. Nós visitamos pessoalmente o Monte das Oliveiras e mostramos aos irmãos que estavam conosco onde Jesus estava assentado. Aquele era o último momento que o Senhor contemplaria a cidade santa que Deus escolheu para pôr o Seu nome e o templo que Deus havia escolhido como Seu lugar de habitação. A situação era muito triste na época.

Mt 23:39; Rm 11:23, 26; Zc 12:10

Logo após Jesus se despedir de Jerusalém, a outra vez que Ele voltaria seria em glória no final dos tempos. Na segunda vinda de Cristo, o remanescente de Israel se voltará para Jesus crendo que Ele é o seu Messias. Aqueles que rejeitaram a Cristo clamarão por socorro, invocarão o nome do Senhor e chorarão porque o mataram há dois mil anos.

Ez 8, 10 e 11

Ezequiel foi chamado aos 30 anos de idade. Ele foi levado 5 anos antes para a Babilônia juntamente com o rei Joaquim. Quando Nabucodonosor mandou levar os nobres, foi o sacerdote Ezequiel e o rei Joaquim. Ezequiel ainda não podia ministrar como sacerdote, pois tinha menos de 30 anos de idade quando foi levado. Cinco anos depois, completaram-se os seus 30 anos e o Senhor lhe apareceu para mostrar visões. Ele queria mostrar os motivos pelos quais Deus iria destruir Jerusalém. Depois de ser chamado, seis anos depois, o templo foi destruído e saqueado. Deus o levou para mostrar a terrível situação de idolatria que havia na região de Jerusalém. Até no templo, os anciãos do povo haviam levado a idolatria para dentro das câmeras. Cada um tinha o seu próprio ídolo e isso provocou ciúmes em Deus. Em Ezequiel capítulo 8 havia uma situação horripilante. Deus não podia permanecer ali e a glória de Deus se apartou do templo em Ezequiel capítulo 10. No capítulo 11, a glória de Deus repousou sobre o monte à leste do templo, exatamente aquele que Jesus se assentou para falar com os discípulos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nós estivemos lá e, como é possível ver na foto, do Monte das Oliveiras conseguíamos contemplar o templo. À nossa frente tem um vale e, do outro lado, estava o pátio onde estaria o templo. Jesus saiu do templo e veio para este lado no Monte das Oliveiras para contemplar pela última vez o templo e Jerusalém. É triste a história. Seis anos depois de Ezequiel capítulo 1, a cidade foi saqueada juntamente com o templo e suas riquezas foram levadas para a Babilônia.

Gn 10:8

Esse cativeiro babilônico já havia acontecido em meio ao povo de Israel. Sabe qual a origem da Babilônia? Babel. Eu quando jovem, ao ler esse trecho, achava que ser poderoso diante do Senhor era positivo. Contudo, é um relato negativo. Ele liderava aquela geração pós dilúvio. Deus havia exterminado a raça humana e ficou apenas Noé com a sua família. Cento e poucos anos depois, surge dos filhos de Cam, Cuxe e, de Cuxe, Ninrode. As pessoas estavam apavoradas por ter presenciado o extermínio da raça humana. Ninrode foi capaz de liderar aquela geração para não depender mais de Deus. Uma civilização sem Deus foi criada. Ele juntou as pessoas para exultar o nome do homem, o nome de Ninrode. Ele pregava que o homem não precisava de Deus. Assim começou o governo humano e esse princípio perdura até hoje. A ideia de que o homem pode gerar recurso e promover entretenimento e segurança para si. Assim surgiu Babel e a Babilônia tem esse princípio.

No tempo de hoje só existem dois reinos. A igreja está no reino dos céus. Os céus governam e nós dependemos totalmente de Deus. Deus supre tudo para nós. Existe o reino de Babel, Babilônia, o império das trevas, as portas do Hades, que declara que o homem não precisa de Deus e o homem pode viver por si só. O homem ainda vive no ambiente que Deus ofereceu a ele. O homem não tem controle sobre a chuva, o tempo e a agricultura. Então, entendem que existem coisas sobrenaturais que não podem ter controle. Assim, começam a apelar para os ídolos. O homem declarou independência de Deus, mas há situações que dependem do sobrenatural: ídolos para fertilidade, produção agrícola, para evitar tempestade, secas, etc. Os ídolos são para favorecer o homem e trabalhar para seu próprio interesse. Atrás dos ídolos estão os demônios. Eles podem fazer algo pelo homem, mas cobram um preço caro e leva o homem para o reino das trevas.

Não deixe que o princípio da Babilônia entre na igreja, no seu lar, no seu relacionamento. Jesus falava: “no mundo, os mais fortes dominam sobre os mais fracos, mas não é assim entre vós”. O que Jesus dizia é: na Babilônia é assim, mas entre nós, no reino dos céus, na igreja, não é assim. Em Babel as pessoas gostam de ser paparicados, ser chamados de mestres, mas não é assim no reino dos céus. Percebe a distinção? Você acha que está livre de Babel? Não. Está na nossa carne, no velho homem. A única alternativa é viver no Espírito. O Senhor está nos tirando do cativeiro e nos levando para igreja em Filadélfia.

Você acha que só aconteceu com o povo de Israel? Não. Aconteceu com a igreja. No primeiro século a igreja crescia. No final do primeiro século, a degradação entrou e a igreja foi contaminada com o princípio de Babel. Chegou ao fundo do poço com a igreja em Tiatira. Deus esboçou uma reação com a igreja em Sardes, mas esta não teve força para se libertar. Então, Deus chamou a igreja em Filadélfia para o final dos tempos. Os irmãos da Morávia, no final dos anos de 1700, depois os irmãos da Inglaterra em 1800. No século XX, o Senhor levantou os irmãos Watchman Nee e Witness Lee. Nós recebemos ajuda deles para ter a visão da igreja. Por meio do irmão Dong, recebemos mais luz e o Senhor foi trabalhando em nós. Nesses 40 anos, houve muitos conflitos, mas o Senhor preparou uma base para Deus poder nos usar e nos tirar totalmente do princípio de Babel.

Ef 5:25-26

Cristo amou a igreja e a Si mesmo se entregou por ela para que a santificasse. Por que a igreja precisa ser santificada? Porque o homem está contaminado pelo princípio de Babel. Por isso, o Senhor precisa nos santificar e trocar a natureza corrupta pela natureza santa de Deus. É um metabolismo espiritual onde somos purificados pela lavagem de água pela Palavra. Quem efetua o processo de transformação metabólica para remover a natureza babilônica e infundir a natureza de Deus é a Palavra. Deus está removendo tudo que não é do reino dos céus. Nós somos os trabalhadores da última hora, pois está nos libertando do cativeiro babilônico e, por isso, vamos concluir essa era.

Na Babilônia, há busca pelo reconhecimento e prestígio, pelo interesse próprio. Tudo isso é do princípio de Babel. Não precisamos buscar glória para nós. Jesus disse: “eu não me preocupo com minha própria glória, mas a glória Daquele que me enviou”. Estamos aqui como servos para terminar a obra de Deus. Deus precisa purificar o nosso coração. O Senhor vai usar a Sua igreja como vencedores e vai nos fazer casar com Cristo como a noiva em Apocalipse 19. Essa noiva vai lutar ao lado de Cristo, nosso general. Vamos derrotar o anticristo e todos os seus seguidores na última batalha do Armagedom que ocorrerá no vale do Cedrom, entre o Monte das Oliveiras e o templo. O povo de Israel será encurralado no vale do Cedrom, eles clamarão ao Senhor e o Senhor virá salvá-los. O Cordeiro pisará no monte das Oliveiras, um pé ao norte e o outro ao sul. O monte fenderá em dois, criará um vale e o povo de Israel fugirá. Todos eles serão salvos. Nós vamos vencer essa batalha terminando de vez com a Babilônia e o princípio de Babel. Assim, vai restar apenas o reino de Deus.

Daniel 2

A estátua que Nabucodonosor viu representa o governo humano que começou em Ninrode. Surgirá uma pedra que atingirá os pés da estátua composta parte de ferro e parte de barro. Essa estátua vai se esmiuçar. O vento vai levar o resto como palha em estio e não haverá mais vestígio dela. Essa pedra se tornará uma grande montanha, o reino eterno de nosso Senhor Jesus Cristo, que permanecerá para todo o sempre. Não fique em Babel, mas no reino dos céus que subsistirá para todo sempre. Vamos restringir a nossa carne e impedir que elementos babilônicos vivam na igreja. Vamos deixar a Palavra nos santificar. É para isso que estamos aqui.

2 Sm 7:1-7, 12-14 – O primeiro templo

Foi idealizado pelo rei Davi. O profeta Natã não havia buscado o Senhor. Contudo, naquela mesma noite, Deus falou com o profeta a fim de mostrar a Davi que ele não seria aquele que edificaria o templo. A arca de Deus estava andando em tenda e tabernáculo. Deus nunca havia pedido uma casa de cedro para ninguém. Ele disse que seria edificada casa ao nome Dele, ou seja, Deus fisicamente não habitaria lá, mas colocaria o nome como testemunho. Deus profetizou que Salomão seu filho edificaria a casa em Jerusalém.

1 Cr 22:6-10; 2 Sm 24:18, 24; 1 Cr 21:18, 25-28; 22:1, 5 (KJA)

Assim o templo foi estabelecido por Salomão sobre a eira de Araúna. Araúna era o proprietário, o jebuseu, de quem Davi comprou para levantar um altar a fim de cessar a praga sobre Israel. Davi pecou ao levantar um senso. Tudo aquilo era de Davi e não havia necessidade daquilo. Contudo, Davi queria saber o tamanho do seu poderio. Deus não gostou disso e pediu que escolhesse o castigo. Davi preferiu cair na mão do Senhor. Muita gente morreu da praga. Davi disse que ele havia errado e o povo não tinha nada com aquilo. Deus falou: vá para a eira de Araúna e levanta um sacrifício para cessar a praga. O jebuseu queria oferecer de graça, mas Davi não queria oferecer sacrifício em um lugar em que não pegou preço. Assim cessou a praga sobre Israel. Neste lugar, a eira de Araúna, mesma eira de Ornã, Davi invocou o nome do Senhor. Ali seria edificado o primeiro templo. Aquele era o lugar, a base para construir o templo do Senhor. Davi desejava fazer uma casa magnífica para o Senhor.

2 Cr 3:1; Sl 74:2; Gn 22:1-2, 14

A eira de Ornã é o mesmo monte Moriá. É exatamente o lugar onde Abraão iria sacrificar o seu filho Isaque. Esse lugar é chamado de Sião. Sobre esse terreno, Deus mandou construir o templo. Quando Deus fala para Abraão, mostra que seu único filho seria sacrificado ali no monte Moriá.

2 Re 25:8-17

Devido à decadência dos reis de Judá que governaram para os seus próprios interesses e prosperidade, Nabucodonosor, rei da Babilônia, incendiou e saqueou o templo do SENHOR no ano 597 a.C. Um lugar tão precioso para Deus, onde colocou o Seu nome. Contudo, foi totalmente corrompido e serviria de adoração à ídolos. Houve um saque total e a casa do Senhor foi queimada.

Ed 1:1-4

O segundo templo foi construído no retorno dos exilados da Babilônia, cerca do ano 537 a.C. pelo decreto e ajuda de Ciro, rei da Pérsia. Aproximadamente 50.000 pessoas voltaram para reconstruir o templo sob a liderança de Zorobabel e reedificaram o templo em 22 anos (538 a 516 a.C.). Perceba, tantas pessoas foram levadas para a Babilônia, apenas 50.000 pessoas voltaram para a reedificação. Somos a minoria que voltou com Zorobabel para a reconstrução da igreja, trazendo-a de volta para a situação da pureza.

O rei da Síria, Antíoco IV Epifânio (entre 175 e 163 a.C.) tomou os objetos sagrados como despojos e colocou um altar e uma estátua pagã no lugar santo, no dia 15 de dezembro de 167 a.C. Isso relaciona-se com o abominável da desolação que é o título da mensagem. Os Macabeus venceram os sírios e purificaram o templo, transformaram-no numa fortaleza que lhes permitiu resistir durante 3 meses ao cerco de Pompeu (63 a.C.) quando foi, então, destruído.

A terceira construção do templo foi feita por Herodes, começou no ano 19 a.C., cuja motivação foi reconciliar os judeus com o seu rei gentio (idumeu). A magnífica estrutura foi erguida em uma área de 144.000 m2, usando pedras creme, adornadas com ouro. Um muro de blocos de pedras de 60 cm de largura por até 5 m de altura circundava o templo. Existe um muro que restou depois da destruição do ano 70 e esse muro é chamado hoje de muro das lamentações.

Contudo, alguns anos após o término da construção, exatamente 40 anos depois da profecia de Jesus descrita em Mateus 24, durante as celebrações da Páscoa, as tropas do comandante romano Tito tomaram posição de combate às portas de Jerusalém. Internamente havia dois partidos principais, fariseus e saduceus, e não perceberam quando enormes aríetes arrombaram o portão principal. Tito incendiou tudo, e até as pedras foram separadas para colher o ouro derretido que havia infiltrado nas junções. O comandante romano deixou apenas um resto da muralha, como símbolo de aniquilamento de Israel, conhecido hoje como “Muro das Lamentações”. Mais de um milhão de judeus morreram naquela época. Israel desapareceu como nação. Em homenagem à marcha triunfal de Tito, foi construído o arco do triunfo, o “Arco de Tito”, que persiste em Roma até hoje. Se você for para Roma, verá o arco de Tito que é um memorial do triunfo em Jerusalém.

Sobre os escombros foi construída no século VII a mesquita muçulmana, conhecida como “Cúpula da Rocha” ou “Domo da Rocha”. Segundo os muçulmanos, foi dessa rocha onde Maomé partiu para os céus. Foi nessa rocha que Abraão ofereceu o seu filho Isaque (monte Moriá) e o rei Davi comprou a eira de Ornã, jebuseu, para levantar um altar ao Senhor, e ordenou a seu filho Salomão construir o templo naquele lugar. Mostramos aqui uma foto mais aproximada do “Domo da Rocha”, onde supostamente está a fundação do templo. Pelas profecias de Apocalipse, o templo será reconstruído, pois os sacrifícios diários serão reiniciados.

O dilema do povo de Israel é esse: como vamos derrubar a “Cúpula da Rocha” para reconstruir o templo? Na nossa maneira de pensar, virá um homem forte que fará uma aliança com Israel e com o povo mulçumano. Nessa aliança, haverá a possibilidade de reconstrução do templo. Essa aliança durará 3 anos e meio, metade da última semana de Daniel, quando voltará a ser contada a história de Israel. No meio dos 7 anos, essa pessoa se mostrará como o anticristo. Ele quebrará a aliança, começará a grande tribulação e ele colocará uma imagem também no Santo Lugar.

Mt 24:3

No monte da Oliveiras, os discípulos perguntam: Quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século? Jesus se retira do templo e sobe com os discípulos ao monte das Oliveiras, localizado a leste de Jerusalém, do outro lado do vale Cedrom, com quase dois km de extensão e cerca de 70 m acima do nível da cidade. Jesus lança um último olhar sobre a cidade amada que o rejeitou.

“Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da Tua vinda e da consumação do século?” (Mt 24:3)

A resposta do Senhor possui três seções: a primeira (Mt 24:4-31) diz respeito aos judeus, que são os eleitos; a segunda (Mt 24:32-25:30) fala da igreja; e a terceira (Mt 25:31-46) trata dos gentios (as nações). A primeira, com respeito aos judeus deve ser interpretada literalmente, enquanto a segunda, que aborda a igreja, deve ser interpretada espiritualmente, pois é apresentada em parábolas. Por exemplo, o inverno no

v.20 é a estação do ano, mas o verão no v.32 simboliza o período da restauração. A terceira, relativa aos gentios, também deve ser interpretada literalmente.

Mt 24:4-31 – A primeira seção: Com respeito aos judeus

A nação de Israel está aguardando a chegado do Messias. Mal sabem eles que o Messias já veio. Esse ambiente é propício para os falsos cristos aparecerem. Várias coisas já aconteceram e estão acontecendo. A guerra no leste europeu vai gerar ainda consequências, pois ali é uma região produtora de alimento, como trigo. Isso vai afetar o mundo todo. O preço do alimento está subindo assim como combustível. A guerra em um lugar traz consequência para todo o globo. Este é apenas o princípio das dores.

O grande retorno de Jesus, em glória, marca o final da ordem mundana, na qual vivemos. Porém, antes disso, surgirão muitos enganadores, falsos messias (cristos), o tema guerra e terrorismo dominará a mídia mundial, tribulações, terremotos, vulcões, tempestades, alterações na atmosfera, no clima, como o que aconteceu em Petrópoles e no litoral paulista, falsos profetas por toda parte, multiplicação da iniquidade (maldade) e da arrogância científica, lascívia, bestialidades, esfriamento do amor e das virtudes morais e éticas. Todos esses são apenas sinais que criam o ambiente para a manifestação do maior dos sinais: a pregação do Evangelho até os confins da terra (Mt 28:18-20). Então virá o fim (Nota – KJA). O maior sinal da vinda do Senhor é a pregação do evangelho do reino. Para pregar o evangelho do reino, alguns devem estar vivendo a realidade do reino dos céus. Este não pode ser pregado em teoria. Nós pregamos aquilo que vivemos, a realidade do reino dos céus. Por isso, a nossa oração nas ruas é diferente. Nossa pregação é diferente, pois temos base e realidade. Procuramos viver debaixo do governo celestial para orar pelas pessoas.

Mt 10:17-22

Os cristãos da época dos apóstolos já viviam essa situação de perseguição e, quando chegar no final dos tempos, o ambiente será o mesmo.

Mt 24:9, 13, 14

Jesus parecia dizer aos discípulos na sua época: Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome (v.9), e aquele que perseverar até o fim, esse será salvo (v.13). Isso aqui ainda está no contexto dos judeus, não é tanto para nós. Já o versículo 14 não se restringe aos judeus, pois é uma tarefa da igreja. Alguns interpretes do passado falam que é exclusivamente dos judeus. Não. A nossa obrigação, daqueles que vivem a realidade do reino, é pregar o evangelho do reino. Nós avançamos para o final dos tempos por meio da pregação do evangelho do reino. Nós estamos avançando ao edificar a igreja e as coisas seculares estão acontecendo.

A expressão “o fim” em Mt 24:3, denota a consumação desta era (Dn 12:4,6-7,9), que serão os três anos e meio da grande tribulação. Embora os v. 6-9 e 14 estejam na seção relativa a Israel, as tribulações e a pregação do evangelho mencionadas nesses versículos ocorrem de modo geral, no mundo todo, desde o tempo da ascensão de Cristo até ao fim desta era. Ou seja, assim como os rumores de guerra, tempestades e terremotos acontecem em escala global, para todos, assim também a pregação do evangelho não é exclusividade dos judeus, mas é papel da igreja. O v. 15, logo depois do v. 14, fala do início da grande tribulação (v. 21), quando o Anticristo colocará a sua imagem no templo de Deus, a qual se tornará, assim, a abominação da desolação (Nota – VR).

O evangelho do reino, que inclui o evangelho da graça (At 20:24), introduz as pessoas não somente na salvação de Deus, mas também no reino dos céus (Ap 1:9). O evangelho da graça enfatiza o perdão do pecado, a redenção de Deus e a vida eterna, ao passo que o do reino enfatiza o governo celestial de Deus e a autoridade do Senhor. Esse evangelho do reino será pregado em toda a terra para testemunho a todas as nações antes do fim desta era. Essa é a nossa responsabilidade: pregar em todas as esquinas e em todas as cidades e países que o Senhor nos enviar, pois o evangelho do reino vai determinar a chegada do fim, da grande tribulação. Nós esperamos ser guardados da grande tribulação como vencedores.

Mt 24:15 – O abominável da desolação

Em grego bdelugma tes eremosis que significa “a profanação horrível”, “o sacrilégio terrível”, ou ainda, como em versões antigas: “o abominável da desolação”. Essas são formas de traduzir o significado literal da frase original: “a coisa abominável que causa horror e repulsa” (Dn 9:27; 11:31; 12:11) (Nota – KJA). Isso já havia ocorrido no ano 168 a.C., quando o rei Antíoco Epifânio erigiu um altar a Zeus no lugar do altar de Jeová (Yahweh). Também aconteceu no ano 70 d.C., quando os romanos ofereceram sacrifícios pagãos em Jerusalém, no lugar sagrado, ao proclamar Tito imperador supremo (Nota – KJA). São sombras do que ocorrerá no final dos tempos.

Ap 13:14-15 – O que acontecerá no final dos tempos?

Esse é abominável da desolação, a imagem do anticristo, a imagem da besta que será construída e colocado no Lugar Santo quando começar a Grande Tribulação. Nenhuma das imagens do passado fala, mas essa imagem fala e tem o poder de matar.

2 Ts 2:3-4

Quando ele quebra a aliança, então é revelado como o anticristo. Hoje já existe o movimento para se levantar contra tudo que é Deus. Esse é o abominável da desolação. Os remanescentes passarão pela Grande Tribulação.

Ninguém sabe quanto tempo abrangem os eventos registrados vos v. 4-14. Mas a profecia dos v. 15-31, com relação ao remanescente dos judeus, definitivamente se cumprirá nos últimos três anos e meio desta era, o período da grande tribulação, a segunda metade da última semana profetizada em Dn 9:27, que começará quando a imagem (o ídolo) do Anticristo for erigida no templo (v. 15), e terminará com a vinda pública de Cristo (v. 30). O termo abominação denota em ídolo (Dn 29:17). Aqui, refere-se à imagem do anticristo, que será erigida como ídolo no templo de Deus (Ap 13:14-15; 2Ts 2:4) no início da grande tribulação (v.21). Portanto, esse ídolo será outro sinal da consumação desta era (Nota – VR). Desolação. A imagem do anticristo causará desolação. O anticristo é chamado de “o destruidor” (Apoliom – Ap 9:11), e causará muita destruição (Dn 8:13, 23-25; 9:27).

Mt 24:16-28

Uma irmã me escreveu: devo engravidar ou não? Quero tranquilizar a vocês que essa parte refere-se aos judeus. Nós não sabemos quando vem o Senhor. Nós devemos nos preparar como se fosse amanhã. Contudo, devemos levar a nossa vida normalmente. O Senhor sabe de todas as coisas. Por outro lado, se formos vencedores, não precisaremos passar pela Grande Tribulação. Aqui é literalmente inverno, pois nesse período é muito difícil fugir. Esses escolhidos são os judeus remanescentes, os escolhidos. Quando mais chega o final dos tempos, mais coisas estranhas surgem entre os cristãos. Não creiam nessas coisas, mas na Palavra Profética. Na segunda vinda, Ele virá como o relâmpago. Do Oriente ao Ocidente porque a vinda do nosso Senhor será instantaneamente percebida em todo o globo terrestre. O globo terrestre é dividido por vários fusos horários, mas o Senhor não vai esperar por 24 horas, será como um relâmpago e acontecerá ao mesmo tempo. Todos verão o relâmpago da vinda do Senhor. Os abutres se referem ao anticristo e tudo que será julgado com ele.

Mt 24:29-31

Os povos da terra que estão contra Deus irão lamentar. A vinda pública de Cristo será depois da Grande Tribulação, mas a vinda secreta será antes da Grande Tribulação. Para a igreja em Filadélfia, Deus promete livrar da Grande Tribulação. Os vencedores, como o Filho Varão, serão arrebatados para o trono de Deus antes da Grande Tribulação. Vamos lutar pelo reino e para ser vencedores.

Haverá duas calamidades em que a terra e as hostes do céu serão abaladas e modificadas. A primeira ocorrerá no início da grande tribulação (Jl 2:30-31) e a segunda após a grande tribulação (Jl 3:11-16; Mt 24:29-30; Lc 21:25-26). O sexto selo inclui a primeira calamidade, que pode ser considerada não apenas uma advertência, mas também o início da grande tribulação que há de vir (Ap 6:12-17).

Mt 24:30

A vinda pública de Cristo será visível a todos da terra. Todos O verão vindo sobre as nuvens, com poder e grande glória. Essa vinda em poder e glória é a mesma que os três principais discípulos viram no monte da transfiguração. Nós precisamos ter essa visão: por um lado, Ele é um cordeiro humilde, por outro, um Rei glorioso em poder para tomar o reino da terra usurpado por Satanás.

Mt 24:31

O Senhor reunirá na Terra Santa os judeus dispersos, vindos de todas as partes da terra. Isso será o cumprimento não somente da palavra do Senhor em Mateus 23:37-39, mas também da promessa de Deus no AT (Dt 30:3-4; Is 43:6-7; Ez 37:21). Cristo enviará os Seus anjos que reunirão os Seus escolhidos, o remanescente dos judeus, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus (v.31).

O final dos tempos está bem próximo e não há tempo a perder. Vamos nos ocupar com o reino de Deus, pregar o evangelho, resgatar as pessoas. Graças a Deus! Temos tantas ferramentas: Fábrica de Vencedores, Colportagem Dinâmica, as Mulheres Conectadas, Rede dos Homens de Oração, Rede da Igreja com a Central de Acolhimento, vários serviços na igreja para apressar a volta do Senhor. O Senhor só voltará se a igreja estiver edificada. Vamos fazer o possível para participar de algum serviço. Não sinta- se exclusivo de um serviço. Não temos time de futebol, você pode servir em vários serviços. O Senhor precisa de você. Nós vamos trazer o Senhor de volta, pois somos a igreja em Filadélfia. Os sinais vão indicar cada vez mais a proximidade da vinda do Senhor. Ele nos levantou para ser trabalhadores da última hora e sair fora da caixa. Se formos simples e obedientes à Palavra Profética, vamos ser edificados juntos, vamos servir juntos. A volta do Senhor está muito próxima.

Jesus é o Senhor!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *