Conferência Internacional M8 – A Restauração do Povo de Deus Revelada no Livro de Ezequiel

Palavra ministrada pelo irmão Pedro Dong, transmitida pelo Instituto Vida para Todos diretamente da Estância Árvore da Vida – Sumaré, Brasil, em 20/02/2023. Texto não revisado pelo autor.

 

 

  1. Tudo o que ocorre com o povo de Israel, ocorre com a igreja no aspecto espiritual. Estamos no contexto da desconexão entre o homem e Deus. Pela queda, o homem se desconectou da própria verdade. Mas Cristo é o centro de conexão para conectar o homem novamente com a verdade. No Antigo Testamento, Deus buscou um povo para ser chamado Seu, porque todas as nações da terra se tornaram pagãs; assim Ele escolheu o povo de Israel como sombra do que faria com a igreja. Para isso, Ele escolheu a Abraão e da sua descendência, resgatada do Egito por Sua mão poderosa, Ele fez um povo, uma nação santa. Isso prefigura o que Deus fez conosco: resgatounos do mundo em seu aspecto material e religioso.

Êx 19:1, 4-6

  1. No monte Sinai Deus declarou Seu desejo para Israel. Embora andar no deserto seja tarefa árdua, na presença de Deus é como voar sobre asas de águia. Qualquer coisa sem Deus é tarefa difícil. Deus quer ser chegado a Seu povo e ter Seu povo chegado a Ele. Os colossenses foram enganados pela filosofia grega (gnosticismo), a qual dizia que Deus era grande demais, e nós, seres humanos, pequenos demais; então, seríamos presunçosos de nos aproximar diretamente Dele, por isso, deveríamos usar os anjos para intermediar nosso contato com Ele como forma de humildade. Isso é mentira de Satanás. Temos um Deus chegado a nós e somos um povo chegado a Ele.

  1. Hoje à tarde, tivemos nossa reunião de cooperadores e nunca tínhamos experimentado reunião como essa; estávamos no terceiro céu. A presença de Deus estava muito forte e o Senhor conduziu a reunião de maneira tão viva que estamos flutuando até agora, conduzidos pelas asas do Senhor. Na igreja temos o Cristo conector, que é uma escada que atinge até o topo do céu, pela qual podemos ver anjos subindo e descendo. Podemos ter comunhão íntima com Deus. Por isso, não vamos adorar a Deus de forma religiosa.

  1. Como podemos ter um Deus chegado a nós e ser um povo chegado a Ele? Ouvindo Sua voz viva (vs. 5-6). Hoje temos a voz viva do Senhor por meio da palavra profética. Vamos ouvila e praticá-la com diligência. Você acompanha todas as mensagens? Vamos ter amor reverente por Sua Palavra e pô-la em prática. Se a ouvirmos com diligência, certamente seremos chegados a Ele. Ouvir e guardar Sua aliança. A voz do Senhor sempre traz uma ordem para igreja executar. Somos executores da ordem do Senhor. Por isso, estamos formando o núcleo energético da obra do Senhor para colocar em operação toda a obra de Deus. Finalmente, Deus tem na terra um povo que é Sua propriedade peculiar, que exerce o sacerdócio e é nação santa.

  1. Em Êx 20-23, Deus entregou ao povo os Dez Mandamentos, a lei, os estatutos e ordenanças – para estabelecer a constituição dessa nova nação e os princípios divinos para reger Seu povo. Da mesma forma, hoje temos a Bíblia – nossa constituição e os princípios que nos regem. No entanto, isso não substitui o falar de Deus conosco a todo momento.

Nm 9:18, 23; Is 55:10-11 KJA

  1. Em Nm 9:18, no hebraico, a palavra mandado é literalmente “boca” e também pode ser traduzida por “voz”. Ora, o Senhor deu os Dez Mandamentos, a lei, mas fala conosco, nos acompanha e nos dá direção. Só que essa voz aqui não era uma voz audível, porque quando o Senhor falou com trovão com o povo, este ficou com medo. Que voz é essa? No v. 23, vemos a voz de Deus falada por Moisés, mas segundo a ordem de Deus. Deus hoje usa o homem para falar Sua voz. Da boca de Deus sai a palavra para o momento. Cada palavra que vem da boca do Senhor, falada por Moisés ou um profeta, é que fará a vontade do Senhor. Não voltará vazia para Ele sem realizar Sua obra (Is 55). Hoje estamos vivendo momento de normalidade, sob a bênção do Senhor. Nessa situação normal, recebemos a chuva da palavra de Deus na hora certa.

Jl 2:23-24

  1. Joel 2 fala de os filhos de Sião se alegrarem. Em Sião ficava a fortaleza de Davi, que lutava pelo reino. Jerusalém simboliza toda a igreja, mas Sião é parte dela e defende e luta pelo reino. Hoje a igreja em Filadélfia faz esse trabalho. Todos podem se tornar Sião, desde que se preocupem com o reino de Deus, pois as pessoas não são resgatadas do império das trevas sem luta. Quem semeia espera a chuva na hora certa, se não, não há fruto. Em situação normal da igreja, o Senhor manda Sua chuva na hora certa e produz Sua obra em nós. A igreja precisa perceber a importância da palavra profética neste momento final, como chuva na hora certa para o Senhor abençoar a igreja e encerrar a era. Eu quero dar condições para o Senhor encerrar esta era. Não posso esperar mais, por isso, convoco vocês a, juntos, dar a Ele essas condições.

  1. O desejo de Deus é que todo o Seu povo O sirva como sacerdotes. Porém o povo que saiu do Egito estava carregado de cultura egípcia; demorando Moisés em descer do monte, o povo já pediu a Arão que fizesse um bezerro de ouro como deus que fosse adiante deles, substituindo o Deus verdadeiro que os tirou da escravidão com a mão poderosa (Êx 32:1-4). Esse é o conceito egípcio. Por isso, a primeira geração foi a mais complicada, porque foi formatada no Egito. Que o Senhor nos conceda misericórdia para que tenhamos o mesmo espírito de Josué e Calebe.

  1. Indignado, Moisés convoca quem estaria disposto a matar seu irmão, amigo e vizinho – os filhos de Levi se consagraram para o que Moisés ordenou (Êx 32:25-29), e, assim, a tribo de Levi foi separada para servir ao Senhor, e a casa de Arão, para oficiar como sacerdote. Deus queria que todos O servissem, mas por causa da cultura egípcia, do conceito do mundo, teve de separar apenas uma tribo para servi-Lo, porque ela ficou do Seu lado. Infelizmente, isso fez surgir uma classe – só essa tribo serve a Deus e os demais não tem esse direto. Mas o Senhor está restaurando isso na igreja. Pedro disse que somos nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, sacerdócio real (1 Pe 2:9). Por isso, Deus odeia a obra dos nicolaítas – que montam uma hierarquia entre cleros e leigos. O clericalismo introduzido na igreja a partir do século II foi inspirado nesse modelo judaico nas vestes, ritos, cerimônias e hierarquia.

Nm 9:15-23; 1 Co 12:28; 2 Co 10:8; Ap 1:1

  1. As doze tribos marchavam como exército, seguindo a nuvem, conforme a ordem do SENHOR por meio de Moisés (Nm 9). Cada tribo não tinha autonomia para seguir direção própria, mas a direção do Senhor por meio de Moisés. Somos muitos membros, mas um só Corpo. Isso indica que cada igreja não tem direção própria, mas todas estão sob a mesma direção dada pelo Senhor por meio da palavra profética. Deus estabeleceu os apóstolos em primeiro lugar na liderança e lhes deu autoridade para edificar e não para destruir (1 Co 12:28; 2 Co 10:8). Por isso, na igreja em Éfeso, quando alguns passaram a falar palavras diferentes das do apóstolo Paulo, ele teve autoridade para interferir e mandou Timóteo ir até lá adverti-la. Embora não cuide dos assuntos administrativos, o apóstolo tem autoridade espiritual sobre as igrejas.

  1. Os apóstolos profetizam inspirados pelo Espírito, segundo a revelação dada por Deus (Ef 3:2-10; Ap 1:1-2). Toda vez que tem uma palavra, Deus a revela a Seus servos – os líderes orgânicos da igreja, os que realmente funcionam, que fazem parte da figura de Zacarias 4 (veja imagem abaixo). Esse vaso refere-se aos servos, mas, para receberem a revelação de Deus, precisam de uma pessoa. Deus, então, notifica João. João faz parte desse grupo de servos, mas Deus o usa para trazer Sua revelação aos demais servos. João faz o papel dos dois bicos de ouro acima do vaso que está acima do candelabro de ouro. Os dois bicos de ouro vertem o azeite dourado (a palavra profética, a chuva que cai no momento certo). Essa palavra não cai diretamente na igreja, mas primeiro nesse vaso.

  1. Todo o que recebe e ama a Palavra do Senhor com fidelidade e precisão e transmite com fidelidade faz parte desse vaso. São servos fiéis que, primeiramente, fazem imersão na palavra. Depois ela passa pelos sete tubos alimentando cada lâmpada. Algumas versões da Bíblia mencionam sete tubos para cada lâmpada, ou seja, 49 tubos. Eu acredito nessa versão para o tempo final. Estamos na era do Apocalipse, em que Deus intensifica os trabalhos. Nos primeiros anos, era um tubo para cada lâmpada; hoje são sete, porque o Senhor ampliou muito o número de servos. Todos vocês podem ser esses servos: se amam, digerem e praticam a Palavra. Hoje há um grupo de adolescentes participando desse vaso e renovando a igreja.

Mt 21:23, 45-46; 26:3-5

  1. Quanto à degradação do povo de Israel: No decorrer dos anos, o povo que Deus separou do Egito e no qual depositou a esperança de ser bem íntimo Dele, chegado a Ele (Êx 19:4), para conhecer Seu coração e andar conforme a palavra de Sua boca, transformou tudo em religião estruturada, com liderança acomodada no poder, e se corrompeu. Quando Jesus veio à terra, não havia mais a realidade do serviço determinado ao povo de Israel no deserto. Quem matou a Jesus? Os judeus que estavam na liderança.

  1. No tempo de Jesus, quem perseguiu a Jesus até a morte não foi o povo judaico, mas os líderes, os principais sacerdotes e anciãos do povo (Mt 21:23, 45-46; 26:3-5; 27:12, 20), que estavam no poder e sentiram-se ameaçados em perder tudo que conquistaram: poder, privilégios, enriquecimento ilícito. Jesus nada falou contra a lei, mas denunciou a hipocrisia deles, seus privilégios e enriquecimento ilícito (Mt 23). Eles não queriam dar o dízimo de grande quantidade, porque era muito, mas se preocupavam em dar dízimo da hortelã, porque era mais barato. Jesus expôs isso, se tornando uma ameaça ao poder desses líderes judeus.

  1. Na degradação da igreja, a queda foi a mesma: gostar da estrutura do poder, dos privilégios… A decadência do povo de Deus também é originada pela falta da palavra do profeta, isto é, na cadeira de Moisés se assentaram os escribas e fariseus (Mt 23:2). Na falta de profeta, os mestres o substituem, porém não há a voz de Deus que dá direção ao povo. Daí, o homem precisa montar a estrutura humana para sustentar o povo de Deus, e assim entra toda sorte de corrupção.

MENSAGEM 8

  1. Ezequiel gastou vários capítulos para dizer que o povo não dava ouvidos às advertências de Deus feitas por meio dele, mas o coração de Deus era de restaurar o povo. Tudo o que refere à restauração de Israel será concretizada na vinda do Senhor. Porém, com respeito à igreja, a restauração tem de acontecer hoje, se não, não há quem encerre esta era. Com isso, não haverá a restauração de Israel. Por isso, Deus tem de nos restaurar antes.

Ez 1:4, 13-14

  1. Esse metal brilhante é o “electro”. Deus hoje de novo usa essa eletricidade entre nós. Os 4 seres viventes ziguezagueavam como relâmpagos. O raio não desce em linha reta, mas ziguezagueia, porque procura caminho para a eletricidade chegar à terra. O ar é refratário, por isso, através de sua alta temperatura, precisa encontrar alguns elétrons soltos no ar; quando encontra, a corrente é descarregada. Depois disso, em certo ponto, torna-se refratário de novo e encontra outro elétron solto e daí vai por outro lado; isso é ziguezaguear. Assim são os colportores: perguntam para alguém: “Posso orar por você?”, se a pessoa não quis a oração, não houve a “descarga elétrica” de Deus, e eles ziguezagueiam para outro lugar. Os colportores fazem imersão na Palavra até ficarem loucos e saem como carvão em brasa a ziguezaguear.

Ez 2:3-7; 3:7, 17-18

  1. Vejamos a situação de degradação de Israel no tempo de Ezequiel. Ezequiel devia estar entre os judeus levados cativos para Babilônia pelo rei Nabucodonosor em 597 a.C. Ele pertencia à família sacerdotal e foi chamado para ser profeta de Deus a fim de anunciar o juízo de Deus sobre Israel e as nações pagãs, e anunciar a restauração do povo e a conclusão da edificação da casa de Deus, que ocorrerão no milênio para Israel e no final dos tempos para a igreja.

  1. Deus o enviou à casa de Israel, que não lhe dará ouvidos, pois não quer dar ouvidos ao Senhor, por ter fronte obstinada e coração duro (Ez 3:7). Não importa se ouvirão ou deixarão de ouvir, são casa rebelde, mas saberão que um profeta esteve no meio deles (Ez 2:5). O profeta é atalaia – vigia, sentinela; ele carrega responsabilidade muito grande. Tem de ser fiel para advertir o perverso do seu mau caminho, para lhe salvar a vida. Se o profeta não o advertir, e este morrer na sua iniquidade, seu sangue será requerido do profeta. Mas, se o profeta o adverti, e ele não se converter da sua maldade, o profeta fez a sua parte e salvou sua alma (vs. 18-19). Não sejamos políticos, não estamos aqui para agradar pessoas, mas o Senhor. Ezequiel profetizou contra a idolatria do povo e dos anciãos do povo profanando o templo (Ez 8). Mas o Senhor irá restaurar esse povo e vemos, a partir de Ez 33, o início dessa restauração.

  1. Quando começou a restauração? Quando o povo se deu conta que havia profeta em Israel. Por muito tempo o povo ouviu as palavras dos falsos profetas, que diziam que estava tudo bem, que Ezequiel exagerava e que Jerusalém não cairia nas mãos dos inimigos. Um dia, porém, Jerusalém caiu, e isso foi grande choque para o povo. Todavia, antes desta queda, a glória de Deus (Sua presença) já havia se retirado do templo.

Ez 33:21; 22:25-31

  1. O início da restauração do povo de Deus começa pela consciência de que há um profeta verdadeiro. A queda de Jerusalém (Ez 33:21) foi no ano 586 a.C. Ezequiel profetizou entre 592 a.C. e 570 a.C., cerca de 22 anos. Por 6 anos Ezequiel profetizou e o povo preferiu dar ouvidos aos falsos profetas que falavam o que o povo queria ouvir. O povo continuou na sua maldade, pois acreditavam ser impossível a queda da cidade santa, onde estava a glória do Senhor, afinal era o lugar que Ele escolheu para fazer habitar Seu nome.

  1. A religião judaica se tornou uma estrutura de poder para os líderes do povo, tanto profetas, sacerdotes ou príncipes do povo. Os profetas devoravam as almas, tomavam tesouros e coisas preciosas, multiplicavam as viúvas. Os sacerdotes transgrediam a lei, profanavam as coisas santas de Deus e não sabiam discernir entre o santo e o profano. Os príncipes eram como lobos, derramavam sangue para destruir as almas e ganhar lucro desonesto. Não havia sequer um que tapasse a brecha do muro perante o Senhor (Ez 22:25-31). Para restaurar o povo devia vir o final. A igreja hoje está na era final e é responsável por concluir a vontade de Deus nesta era. Essa profecia sobre Israel é para nós hoje.

Ez 33:30-33 KJA

  1. Depois da queda de Jerusalém, o povo acordou para a palavra profética; porém ainda não se limpou dos costumes do Egito. Na história da igreja, houve degradação por 19 séculos, com os muitos costumes e vícios religiosos e mundanos. O povo de Israel queria ser entretido pela palavra do profeta – como um poeta ou cantor romântico com bela voz que tocava instrumento virtuosamente – mas não a colocava em obra. Cada um visava ao próprio interesse e lucro. Hoje Deus está restaurando as coisas na era da igreja em Filadélfia. Ouvimos a palavra profética e a colocamos em prática. Nela está a bênção.

Ez 34:2; 1 Pe 5:1-3

  1. Quando a liderança do povo de Deus gosta da estrutura do poder e goza dos privilégios e ganhos ilícitos que o poder traz, não se preocupa mais com as ovelhas. Por um lado, é preciso cuidar da estrutura da igreja (serviços); por outro, não se pode permitir que a estrutura para cuidar das pessoas nos faça amantes dos privilégios que ela traz. Não nos tornemos amantes da estrutura e esqueçamos as ovelhas. Estamos aqui para cuidar das ovelhas. Buscálas das ruas e cuidar delas na igreja. Nossos olhos nunca podem deixar de estar nas ruas. Vamos deixar os privilégios da estrutura para, como pastores, buscar as ovelhas.

  1. Nossa esperança está em participar da glória que há de ser revelada e não dos privilégios do poder daqui. Nossa expectativa nesta vida não é gozar da glória dos homens. Estamos dispostos a sofrer como pastores de ovelhas. Vamos às ruas e sofrer para tirar algumas ovelhas das garras do inimigo. Não busquemos nada para nós hoje (sórdida ganância); não somos senhores dos irmãos, e sim o Senhor. Sejamos modelos nas redes de cuidado, homens de oração; participemos do Expolivro, do Bookafé e de todas as ferramentas que o Senhor nos deu.

Lc 10:30-37

  1. A estrutura é para cuidar dos machucados. A estrutura que a igreja deve ter é de apascentar, cuidar e edificar, como a hospedaria de Lucas 10. É uma estrutura de serviço montada conforme a demanda criada na pregação do evangelho nas ruas. Todas as pessoas do mundo estão exaustas, sofrendo sob o império das trevas. Nunca devemos parar de buscar os feridos, as ovelhas sem rumo, sem direção de um pastor.

  1. Irmão responsável da igreja, cuidado! Não faça como esse sacerdote e passe de largo, não dando importância aos que precisam da Palavra. Não diga: “Sou sacerdote, minha roupa está limpa e minha função é servir no templo; por isso, não tenho de me preocupar com essa pessoa semimorta. Sou irmão responsável da igreja, tenho de cuidar da estrutura da igreja, por isso não tenho tempo de cuidar das pessoas na rua que precisam da Palavra”. Nem seja como o levita, que pensa: “Minha função é ajudar nas coisas práticas que o sacerdote necessita e não acudir um semimorto”. Graças a Deus pelo samaritano, que passou e se moveu de compaixão, de empatia – splagchnon de Cristo. Nossos colportores não fazem a colportagem por dinheiro, pois não funciona. A colportagem se faz por compaixão, por amor, por entrega.

  1. O samaritano colocou-lhe ataduras nos ferimentos (v. 34). Na versão KJA o vinho vem antes do azeite. O vinho desinfeta, cura, trata o ferimento. A hospedaria é a igreja para receber e cuidar desses feridos. A estrutura da igreja não é montada para alguém ter poder e privilégio, mas para cuidar dos feridos. Hoje devemos ser esse samaritano que vai para a rua buscar os feridos.

Ez 34:11, 23-24; 37:26-28; Ap 4:5; 5:6

  1. O Senhor mesmo procurará e buscará Suas ovelhas. Ele suscitará para elas um só Pastor, Cristo, que as apascentará. O Senhor lhes será por Deus, e Cristo será príncipe no meio delas. É o Senhor por meio da igreja que apascentará as ovelhas.

  1. Mesmo havendo o profeta verdadeiro, se não sairmos dos costumes egípcios, não temos como ser endireitados. Por isso, há a necessidade de mudança pela vida no interior: coração novo, espírito novo. Finalmente, o Senhor conseguiu sensibilizar nosso coração. Ele mudou nossa sorte; não fizemos nada. Ele está nos restaurando e nos dando coração sensível e que ama a palavra profética. Neste momento Quando surgiram as condições básicas da igreja em Filadélfia, o Senhor iniciou a era do Apocalipse, enviando Seus sete Espíritos, que são as sete tochas de fogo que ardem diante do trono de Deus (Ap 4:5) e são enviados por toda a terra (5:6), pois está acontecendo em toda a terra. Por que as coisas no nosso meio ocorrem de maneira acelerada, os adolescentes são despertados para o Senhor? Por causa dos sete Espíritos.

  1. O povo de Deus foi muito corrompido pela mentira, enganado ao longo dos séculos pelo pai da mentira; a estrutura religiosa foi montada sobre a disputa pelo poder, a luta por posição, status, privilégios e lucro pessoal. Mas graças a Deus, o Senhor hoje nos restaurou e enviou os sete Espíritos, as sete tochas que ardiam dentro do trono de Deus hoje ardem em nosso coração. Os sete Espíritos foram enviados aos vários continentes desta terra. É o fogo ardente em toda terra. Ele nos fará habitar na boa terra (Ez 36:28), a boa terra que os vencedores herdarão no Milênio, o descanso que Deus prometeu a Seu povo (Hb 4:3, 8-10). Como resultado da restauração do Seu povo pela vida  Deus tem hoje um exército dos ossos secos daquele vale, que se formou como consequência do falar profético, para lutar pelo reino de Deus. Vamos tomar a terra de volta para Ele!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *