Palavra ministrada pelo irmão Pedro Dong, transmitida pelo Instituto Vida para Todos, direto do auditório da Igreja em São Paulo, em 25/02/2024. Texto não revisado pelo autor.
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- Os capítulos 1 a 13 de João formam a primeira seção deste Evangelho, e mostram que Deus quer nos dar Sua vida eterna. É necessário que o homem receba a vida eterna para que Deus faça Sua vontade de encabeçar todas as coisas em Cristo, sendo antes, o Cabeça da igreja. O que Deus quer na terra não é implantar uma religião para melhorar o comportamento humano; tampouco quer uma organização religiosa que ensine conduta cristã. A vida eterna é o que realmente vai mudar o homem, e ela é muito abstrata, misteriosa, indescritível e inexplicável. Portanto, para que o homem possa receber essa vida eterna, Deus enviou a palavra, que é concreta, você sabe a fonte, quem fala. Portanto, o homem recebe a vida eterna por meio da palavra.
Jo 1:3-4
- A Palavra que Deus enviou ao homem não é um mero meio de comunicação, mas o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, o Verbo que estava com Deus, se tornou carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade. Deveria ser muito simples: o homem só precisaria receber o Verbo de Deus e seria salvo, receberia a vida eterna. No entanto, houve dificuldade em aceitar Jesus Cristo como o enviado de Deus. Os líderes judeus não O reconheciam como como o Messias e, portanto, não receberam a Sua Palavra.
- Logo no começo do evangelho de João vemos que a vida estava Nele, na Palavra, e a vida era a luz dos homens. No entanto, os homens preferiram as trevas à luz, porque a luz expõe as obras das trevas, trazendo incômodo. Quando somos incomodados pela luz não devemos fugir dela, mas permanecer. Se permanecermos sob a exposição da luz, em algum momento ela fará o seu trabalho e nós seremos ressuscitados. Se permanecermos na luz a vida transformadora, que está nela, chegará até nós e receberemos os seus benefícios.
- Enquanto esteve na terra, Jesus falava da parte do Pai. Ele não falava Suas próprias palavras, mas tudo aquilo que ouvia do Pai. Ele também não fazia nada de Si mesmo, mas o Pai era o Autor de todas as Suas obras e palavras. Ele era um canal para que o Pai falasse e pudesse dar vida ao homem. Porém, houve uma grande dificuldade para que os homens entendessem que Ele falava as Palavras de Deus. Por isso, muitos se questionavam se Ele realmente era o enviado de Deus. Nos primeiros capítulos de João, vemos muitos questionamentos vindos da liderança dos judeus, até que o sinédrio se reuniu e tomou a decisão de matar Jesus, sob o pretexto de que Ele estava tumultuando o povo. Os líderes judeus poderiam perder sua influência e privilégios e temiam que o Império Romano os destituísse do seu poder religioso, tirando-lhes o controle sobre o povo. Nesse contexto, Jesus rompeu com o judaísmo e passou a procurar Suas próprias ovelhas, que ouvem e conhecem Sua voz, as quais Ele quer tirar do aprisco da Lei. Esta serviu de aio, de tutor até que viesse Cristo, e a Lei deveria conduzir o povo a Cristo. Nosso Senhor Jesus veio para conduzir Suas ovelhas para fora do aprisco e dar-lhes pastos novos.
Jo 12:1-3; Ef 2:1-3; Mt 9:36
- Jesus, então, foi para Betânia. Ali havia um banquete dado por Simão, o leproso. Nós também éramos rebeldes contra Deus, mas fomos salvos, perdoados, curados, e hoje fazemos parte das ovelhas do Senhor. Ali também estava Lázaro, que fora ressuscitado, assim como nós, que também estávamos mortos em nossos delitos e pecados, governados pelos principados e potestades, controlados pelas forças espirituais do mal, pelo espírito que atua nos filhos da desobediência, mortos para Deus. Mas um dia a graça nos alcançou e cremos no evangelho! Fomos salvos, ganhamos a vida, ressuscitamos e fomos levados aos lugares celestiais com Cristo. Também Marta estava nessa ocasião, representando os muitos irmãos e irmãs dispostos a servir ao Senhor. E também vemos Maria, que derramou precioso bálsamo sobre os pés de Jesus, ungindo-os e enxugando com os próprios cabelos. Podemos observar uma miniatura da vida da igreja em Betânia, palavra que significa “casa da miséria”, “casa dos pobres” ou “casa da aflição”. Da mesma forma, estávamos aflitos e exaustos, como ovelhas que não têm pastor, sem direção. Mas o Senhor nos chamou pelo nome, e hoje fazemos parte do Seu rebanho.
- No capítulo 12 de João, a rejeição dos judeus chegou ao nível máximo. Então, no capítulo 13, na última ceia, em um momento íntimo com Seus discípulos, quando estes esperavam alguma orientação do Mestre, Jesus fez algo surpreendente. No meio da ceia Ele se humilhou, lavando os pés dos discípulos. Talvez eles estivessem considerando ali quem dentre eles seria o líder após a partida de Jesus, mas Ele deu essa lição de humildade, recomendando que também eles lavassem os pés uns dos outros. Ele ensinou que somos servos uns dos outros.
Jo 13:21, 30-32; 12:27
- Nesse momento da ceia, também havia necessidade de Jesus denunciar e separar o traidor. Portanto, no momento em que Judas Iscariotes saiu da ceia, Jesus se sentiu mais aliviado por estar com os onze discípulos que realmente eram confiáveis, e poderia abrir as últimas palavras de Seu coração, que lemos a partir do capítulo 14. Lembremos da dificuldade desse momento, pois Jesus estava prestes a enfrentar as agonias da morte, estava angustiado pelos sofrimentos que Lhe sobreviriam. Mas, nesses capítulos vemos que Jesus precisava morrer, pois de outra forma, não haveria solução para os nossos problemas. O capítulo 14 então, inicia a segunda seção do Evangelho de João, que vai até o capítulo 21 e fala sobre a morte e ressurreição de Cristo, sobre Ele tornar-se o Espírito, para entrar nos que Nele cressem, formando, assim, o Corpo de Cristo, o qual Ele edificaria para lugar de habitação de Deus, onde Deus estará para sempre com os homens.
Jo 14:1-2; Dt 12:5; 2 Cr 6:6-7
- Nesse momento, os discípulos estavam tristes, confusos e perturbados pela iminente partida do Senhor. Eles não sabiam o que seria deles dali para frente. Então, Jesus os conforta e revela que Sua partida traria grandes benefícios. Há uma interpretação completamente errada de que as “muitas moradas” seriam casas físicas preparadas para nós. Mas, não vamos morar em mansões celestiais, vamos morar no Pai. Nosso lugar de habitação é em Deus e Sua casa é a igreja. No Antigo Testamento a casa de Deus era o templo, o santuário, e Deus havia escolhido a Jerusalém para ali pôr Seu nome e Sua habitação. No Novo Testamento, porém, esse templo é a igreja. A intenção de João no capítulo 14 e seguintes, portanto, é introduzir o homem em Deus. A primeira seção do evangelho de João é dar a vida eterna ao homem, introduzindo Deus no homem. Agora, porém, Ele quer introduzir o homem em Deus.
Jo 7:37-39; 14:16-17; 20:19-22
- Quando ressuscitou, Jesus se tornou o Espírito, quando cremos O recebemos em nosso espírito humano. Por isso os discípulos conheciam esse Espírito da Verdade, pois era o próprio Jesus. A única possibilidade de Jesus entrar em Seus discípulos era por meio de tornar- Se o Espírito. Então, após a ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos e soprou sobre eles o Espírito Santo. Nesse momento os discípulos receberam a Jesus como Espírito para dentro deles.
Ex 30:23-25
- Em Êxodo 30 vemos a composição do óleo da unção. Assim como o óleo composto já existia, o Espírito Santo também já existia. Mas ele ainda precisava ser acrescido dos elementos da experiência humana de Jesus: Sua encarnação, viver humano, morte e ressurreição. Hoje o Espírito Santo possui todos esses elementos, e o próprio Senhor Jesus entrou em nós!
Jo 14:3-6
- Jesus queria levar os discípulos para onde estava, ou seja, no Pai. Ele sempre esteve com o Pai e o Pai com Ele. E agora Ele pode também levar os discípulos para onde Ele está, mas isso só poderia ocorrer após Sua morte. Ele precisava ir (morrer) e voltar (ressuscitar), então Ele os receberia em Si mesmo. Da mesma forma, para estarmos no Pai, precisamos primeiro estar em Cristo. Nosso contato com o Pai é sempre por meio de Cristo. Para estar no Pai, precisamos estar em Cristo. Jesus quer nos introduzir no Pai por meio desse caminho, da verdade e da vida.
Jo 1:14; 1 Tm 3:15; Ef 2:21-22
- A palavra “habitar” em João 1:14, é a mesma palavra para tabernáculo. Jesus veio armar tabernáculo entre nós. Isso já simboliza a casa de Deus, Seu lugar de habitação, que Ele quer edificar. No Novo Testamento a casa de Deus é a igreja do Deus vivo. Não é uma organização humana, mas um organismo vivo. Cristo quer introduzir-nos em Deus, por meio de Si mesmo, e fazer-nos membros do Corpo de Cristo, para a habitação de Deus no Espírito.
Ef 4:11-12, 15-16; 1 Pe 2:5; Mt 1:23; Ap 21:1-3
- A edificação do Corpo de Cristo é feita por todos os membros. Por isso, essa responsabilidade é de todos nós. Precisamos ser aperfeiçoados para edificar a igreja, o lugar de habitação de Deus. Deus não quer só um lugar para Ele habitar, mas quer habitar com os homens. É uma habitação mútua entre Deus e nós. Por isso o nome Emanuel, significa Deus conosco! Deus quer habitar com os homens! O objetivo de Deus é nos introduzir Nele e nos edificar como lugar de habitação de Deus com os homens, que se consumará na Nova Jerusalém. Nosso Deus, na eternidade, não será somente Deus, mas será “Deus com os homens”, Ele habitará com os homens por toda a eternidade!
Jo 10:30; Jo 17:21-22, 24
- “Eu e o Pai somos um” é uma ligação orgânica. Eles, de fato, são um; o Filho está no Pai e o Pai está no Filho. É algo incompreensível pela lógica humana. É uma unidade orgânica misteriosa, e isso acontecerá conosco. Seremos um com o Pai e um com o Filho!
Jo 14:7-11
- O homem não consegue entender essa união orgânica do Filho com o Pai. O Pai faz Suas obras por meio do Filho, que fala as Palavras do Pai. Se há dificuldade de crer em Jesus nas palavras de Jesus como o enviado de Deus, podemos pelo menos crer pelos sinais, as obras que Ele faz. Quando o Filho fala a palavra, o Pai faz Sua obra! Assim como a cura do paralítico, que parecia impossível para a lógica humana, hoje o Senhor continua fazendo coisas que o homem não consegue. Ele continua executando Sua obra entre nós, e muitos não creem. Precisamos crer, pelo menos, diante dos sinais que estão acontecendo. Milagres têm se realizado entre nós, fatos que suplantam a esfera natural; quantos suicídios foram evitados, casamentos foram reatados e pessoas que estavam mortas espiritualmente foram reavivadas!
Jo 8:24-28; Jo 14:6; Jo 1:18; 1 Pe 1:8; Cl 1:15
- Em João 8:24, Jesus estava advertindo os judeus que não criam nas palavras do Pai, deixando claro que Suas palavras eram, na verdade, do Pai. Jesus os advertiu que, caso não cressem, eles morreriam em seus pecados, não havendo salvação. Se não crermos já estamos julgados, mas se crermos somos salvos! Precisamos crer no Eu Sou, aquele que traz à existência as coisas que não existem, o incriado, o próprio sinônimo da existência. E Jesus veio do Verdadeiro, não era uma falsificação. Por isso Jesus abria a boca e saía a verdade. Ele é a própria Verdade, Ele mesmo é o Eu Sou, Ele é a própria existência. Quem vê o Filho, vê o Pai. Hoje podemos ver Cristo no Espírito, e assim vemos o Pai, porque Ele é a imagem do Deus invisível.
Jo 14:12; Jo 17:4
- Só é possível que façamos obras maiores que as de Jesus, porque quem as faz é o Pai! Ele continuará fazendo as obras até o final do tempo. Ele pode usar cada um de nós para fazer a obra, contudo quem faz a obra não somos nós, mas é Ele, por meio de nós. A Palavra que funcionou conosco, pode funcionar por nosso intermédio. Podemos fazer obras maiores, porque não seremos nós, mas a Palavra! O Pai é glorificado no Filho porque o Filho faz o que o Pai quer, e não faz nada além disso. Glorificar a Deus é fazer a obra que Ele nos confiou.
Jo 14:13-15
- Quando estamos fazendo a vontade de Deus, somos tão unidos com o Pai, que nosso pedido corresponde à vontade do Senhor, ou seja, pedimos de acordo com o que Ele quer fazer. Ele só está esperando um comando aqui na terra. Quando pedimos, Ele faz! E como podemos demonstrar nosso amor pelo Senhor? Obedecendo e praticando Suas palavras.
Jo 14:16-17
- Os discípulos não precisariam ficar preocupados. Jesus não os deixaria sozinhos, mas mandaria outro Consolador. A palavra “consolador” em João 14:16 vem da palavra paracletos, que indica: “Alguém sempre ao seu lado para lhe defender”, um advogado. Os discípulos teriam alguém para defender sua causa e também cuidar e lutar por eles. Esse outro Consolador não era um estranho, mas era o próprio Jesus, que habitava com os discípulos. Agora Ele voltaria para estar dentro deles! Hoje temos o Senhor dentro de nós! Jesus está em nós, como nosso defensor, sempre a nosso lado. Ele é o Espírito da Verdade e quer nos encher com a própria realidade, graça e verdade, até a plenitude de Deus!
Ex 30:23-25; Jo 14:18-19
- O Espírito da verdade é a Palavra que se fez carne e habitou entre nós. Sua missão é encher-nos da própria verdade. Todos os buracos, espaços vazios, que temos em nosso ser natural, precisam ser enchidos com a verdade. Ainda somos muito inconsistentes, temos muita vaidade, mas Cristo quer encher-nos com a verdade divina. Os discípulos ficaram preocupados com a ida de Jesus, com medo de ficarem órfãos, perdendo Aquele que lhes dava direção. Mas eles não precisavam se preocupar, porque Jesus viveria, então os discípulos viveriam. Porque Jesus vive, nós também vivemos!
Jo 20:19-20
- Jesus já havia morrido e os discípulos estavam com medo. Então eles se isolaram e trancaram as portas com medo dos judeus. Jesus, então, veio em corpo de ressurreição e mostrou-lhes as mãos e o lado, Seu corpo era incorruptível, mas trazia registro, as marcas nas mãos e no lado. Apesar de não ser um corpo físico, Ele carregava esses sinais. Isso é um mistério.
Jo 20:21; Jo 14:20
- A igreja vai dar continuidade à obra de Jesus! Por isso Ele precisava enviar Seus discípulos. Da mesma forma que Jesus era enviado do Pai, nós somos enviados do Senhor! Quando Jesus soprou sobre eles, os discípulos receberam o Espírito da verdade, e agora Jesus estava vivendo dentro deles, inseparavelmente! Nosso Senhor Jesus hoje está vivendo em nós, Ele é nosso Advogado, o Espírito da verdade, nos enchendo com a realidade de Deus e nos enviando a resgatar pessoas, fazendo discípulos que também estejam debaixo do Seu comando. Estamos aqui para pregar o evangelho do reino! Antes Jesus falava: o Pai está em Mim e Eu estou no Pai. Aqui foi acrescentado mais um elemento: nós! Estamos em Cristo e Ele está em nós. Sem a morte e ressurreição de Cristo, nada disso seria verdade, e não O teríamos vivendo dentro de nós.
Jo 14:21-23; 1 Co 6:17, 19
- Quem ama o Senhor é quem obedece à Sua palavra. O Senhor tem nos dado Sua palavra fielmente, se O amamos temos apreço por ela e a praticamos. A vontade de Jesus é fazer de nós o lugar de habitação de Deus! Somos templo do Espírito Santo que está em nós, por isso temos que ter cuidado com o que fazemos com nosso corpo. E como podemos nos unir ao Espírito de maneira concreta? A resposta é: pela palavra, guardando-a. Aquele que se une ao Senhor (pela palavra) é um espírito com Ele.
Jo 14:24-27; 1 Jo 2:27
- As palavras que temos recebido não são de autoria humana, sua origem é O Espírito. Tudo é vindo da revelação do Senhor. Se essa palavra não vier de Deus, ela não pode executar a obra. A palavra profética vem de Deus! Além disso, temos também o outro consolador, que nos ensina e orienta, como a unção espiritual. O Pai enviou o Espírito como outro Consolador em nome do Filho, e o Filho veio em nome do Pai. Isso indica que o Pai e o Filho são um. O Espírito Santo e o Filho são um. Quem está em nós é o Espírito Santo, o Espírito da verdade, o próprio Cristo!
- Esse Cristo que está em nós é quem nos ensina. Essa unção é o óleo sagrado de Êxodo 30, acrescido das experiências humanas de Cristo. Esse Espírito funciona como unção dentro de nós, e esse ungir nos dá sensação de paz. Portanto, por um lado, temos a palavra rhema, que o Senhor nos fala todos os dias, a palavra profética, atual, como uma candeia que nos ilumina e dá direção. E, por outro lado, temos a unção, que trabalha junto com essa palavra. Temos a palavra nos guiando e a unção dentro de nós. Seguimos a direção e, para conduzir nossa prática, temos a unção nos dando paz!
Jo 14:28; Is 53:6-7; Mt 9:35-36
- Os discípulos deveriam ficar alegres porque o Filho voltaria para eles e, depois de haver ido ao Pai, Ele lhes supriria em tudo. Mas os discípulos estavam como ovelhas sem pastor e, um dia todos nós já estivemos assim. Foi necessário Cristo morrer por nossas iniquidades para que não mais vivêssemos desgarrados como ovelhas perdidas. E Ele ressuscitou, hoje temos Cristo, como a Palavra, nos dando direção exterior; e por ter se tornado o Espírito, que é nossa unção, temos também direção interior. Hoje, quantas pessoas sofrem com aflições, ansiedades, síndrome do pânico, depressão, estresse e estão perdidas, como ovelhas que não têm pastor. Jesus morreu na cruz para nos tirar dessa situação. Nas ruas, anunciamos que essas pessoas podem ter direção pela palavra profética. E mais do que isso: elas vão ter a unção interior, para ensiná-las o caminho da paz. Não estamos perdidos temos a Palavra e o Espírito!
Jo 10:17-18; 12:31; 14:29-31; 16:11; Sl 2:6-9
- Satanás é o príncipe do mundo, que usurpou e o domina, por seus principados e potestades do ar. Quem reina neste mundo é Satanás. Ele foi criado com muita capacidade, e achou que poderia ser igual ao Deus Altíssimo. Mas, Deus não o escolheu para fazer a conexão entre Ele e a criatura, antes escolheu a Seu Filho. Cristo veio humildemente à terra cumprir a vontade do Pai e por isso morreu na cruz, o trabalho mais difícil já foi feito por Ele, para que hoje tenhamos a palavra no exterior e a unção em nosso interior. Jesus foi o escolhido do Pai para reinar sobre todas as nações. Mas, assim como Caim matou Abel por inveja, Satanás também quis matar Jesus. Mas ele não tem poder sobre o Filho de Deus, e não foi quem O matou. Jesus espontaneamente deu Sua vida por nós, para poder cumprir a vontade do Pai. Pela morte de Cristo, hoje temos tudo que precisamos e nos habilita a fazer a vontade de Deus. Temos a palavra profética e a unção interior; por ela temos paz, para que, seguindo a direção da palavra, façamos a vontade de Deus.