Palavra ministrada pelo irmão Pedro Dong e transmitida pelo Instituto Vida para Todos, diretamente de São Paulo, SP, em 20/10/2024. Texto não revisado pelo autor.
Encorajamos você a assistir a mensagem completa no canal do IVPT no Youtube.
- O apóstolo Pedro foi grandemente usado na geração da igreja a partir do dia de Pentecostes. Ele passou a anunciar ousadamente o evangelho em Jerusalém com os outros 11 discípulos. Pedro foi usado propagar o evangelho em toda a região da Judeia, porém alguns convertidos da seita dos fariseus e da liderança do judaísmo, não aceitavam deixar de lado a lei de Moisés. Isso que gerou dentro da igreja a pressão por conciliar o Evangelho de Cristo com as práticas do Antigo Testamento. A partir de então, Pedro não é mais mencionado no livro de Atos.
- Quando Paulo, em sua terceira viagem, foi até Jerusalém, já havia milhares de judeus convertidos. Porém, muitos ainda eram zelosos quanto à lei de Moisés, e não havia mais a presença de nenhum dos apóstolos. Pedro volta a aparecer somente em suas epístolas: a primeira, escrita em Babilônia; enquanto a segunda carta, provavelmente foi escrita em Roma.
1 Pe 3:13-16; Jo 15:18-19; 17:13-16; Rm 7; Is 66:1-2; Lc 18:9-14
- Enquanto os judeus cristãos viviam entre as nações estrangeiras, havia sempre um desconforto, assim como Jesus já dissera: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15:18-19). Pelo fato de não sermos do mundo, temos uma vida e hábitos diferentes. Por isso, estamos sujeitos a sofrer discriminação e calúnias. Os judeus convertidos sofriam preconceitos por serem cristãos e estrangeiros onde viviam.
- Irmãos, é bom ser discriminado por termos um viver de alegria, que o mundo não consegue ter. Somos pessoas esperançosas, felizes e temos paz. Isso pode chamar a atenção de pessoas que querem entender melhor a razão de estarmos tão bem. Nesses momentos, a melhor coisa a ser feita é oferecer uma oração, tocar na imersão junto com essa pessoa e convidá-la para uma reunião da igreja: “Vem e vê!”. Experimentando o viver da igreja, com a imersão na palavra e os gritos de guerra, as pessoas receberão a vida de Deus.
- Os cristãos, em geral, entendem que a obra de Jesus na cruz teve como único objetivo nos redimir. De fato, essa foi uma das razões, porém o objetivo final da redenção é nos conduzir a Deus e nos conectar a Ele. Assim, passamos a viver pela vida de Deus, por meio da palavra que nos é suprida. Infelizmente, muitos cristãos ainda não entenderam que a queda do homem ocorreu porque ele escolheu ter o poder de discernir entre o bem do mal. Obviamente, todos desejam ter esse discernimento para viverem o bem, e não praticar o mal. Romanos 7 nos mostra que Satanás foi muito sagaz, pois ele ofereceu ao homem esse discernimento que ele deseja. Porém o homem, por si mesmo, não tem a capacidade de fazer o bem, pois o pecado passou a habitar nele quando desobedeceu a Deus: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim” (Rm 7:18-20).
- Os cristãos, em geral, continuam tentando fazer o bem para agradar a Deus, com pensamentos como: preciso ser um bom cristão, pregar o evangelho, ler a bíblia, não posso beber… Isso é permanecer no mesmo princípio da árvore do conhecimento do bem e do mal. Um verdadeiro cristão é aquele que foi conduzido e conectado a Deus e reconhece que, em sua capacidade natural, não consegue fazer nenhum bem; mas que precisa de Sua vida e natureza para fazer Sua vontade e viver uma vida que O agrade. A melhor maneira de estar conectado a Deus é por meio da palavra.
- “Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra” (Is 66:1-2). Queremos edificar um lugar de habitação para repouso de Deus, porém que tipo de casa conseguiremos construir ao Deus todo-poderoso? Deus quer habitar naqueles que têm espírito aflito e abatido, ou seja, naqueles que não confiam em sua capacidade de discernir o bem e o mal, e que não se acham capazes de agradar a Deus.
- Deus não habita no coração dos que se consideram justos e desprezam os outros (Lc 18:9-14). Mantenhamos nosso espírito sempre humilde e dependente do Senhor. Aqueles que percebem que nada possuem, se apegam e amam a palavra com reverência. Deus quer habitar nesses corações. Ao final de 20 séculos de história da igreja, o Senhor está vendo alguns com essa condição, e esperamos que todos entre nós sejam assim.
1 Pe 4:1-11; 1:6-9; Rm 8; 12:2; Cl 3:1-4; 1 Co 6:17; Mt 25:31-46; Ap 20:11-15; 1 Pe 2:12-21; 3:13-17
- O apóstolo Pedro escreveu suas cartas aos crentes judeus que viviam na dispersão em nações gentias. Eles sofriam discriminação e perseguições por serem judeus e cristãos. Pedro os encoraja mostrando que os sofrimentos são necessários para provar sua fé, assim como o ouro é refinado por fogo, com o fim de alcançarem a salvação da alma: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1:6-7).
- Pedro havia fugido quando os soldados vieram prender Jesus, e negou o Senhor três vezes, mesmo afirmando que não faria isso. Pedro percebeu que, em seu homem natural, não tem capacidade de amar, servir e pode até negar a Jesus. Em sua epístola, Pedro mostra como esse homem natural, após ganhar a vida de Deus na regeneração, ganhou uma nova esperança. Para chegar nesse estágio, foi necessário que ele passasse por várias provações. Como homens naturais, todos nós precisamos de transformação: tudo do qual o velho homem se apossou dentro de nós precisa ser purificado, e isso acontece por meio de provações. Quando passamos por situações de pressão, Deus consegue remover de nós mais impurezas e o valor de nossa fé aumenta.
- Como a provação é necessária, precisamos estar preparados para os sofrimentos, isto é, precisamos nos armar com o mesmo pensamento de Cristo quando sofreu na carne. Isso significa que devemos nos preparar em nossa alma, e a mente é a parte líder da alma; se a direcionarmos para a carne, resulta na morte, se, porém, a direcionarmos para o Espírito, temos vida e paz: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor [mente] da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz” (Rm 8:5-6). Os filhos de Deus devem sempre pôr a sua mente no espírito, para serem guiados pelo Espírito de Deus. Por isso precisamos fazer imersão na palavra: assim colocamos nossa mente na palavra, a qual passa a nos governar.
- A transformação da alma também se inicia pela mente: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2). Ao entrarmos na palavra, ela nos influencia e renova a nossa mente.
- Se quisermos viver na realidade espiritual da ressurreição de Cristo, vivendo na esfera celestial, onde Cristo vive assentado à direita de Deus, precisamos pensar nas coisas lá do alto, buscar as coisas lá do alto (Cl 3:1-4). Da mesma forma, na questão de sofrimentos, a vitória se inicia no pensamento, ter a mesma mente de Cristo quando sofreu, ou seja, pôr a mente no Espírito para se unir a Cristo.
- “Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele” (1Co 6:17). Quando colocamos a mente no Espírito nos unimos a Cristo, e assim os sofrimentos de Cristo nos ajudarão a suportar nossos sofrimentos. Quem está armado para os sofrimentos, está preparado; mesmo que eles não venham.
- “Quem sofreu na carne deixou o pecado” (1 Pe 4:1), pode dar a ideia de ascetismo; porém, o sentido é: quando passamos por sofrimentos, é natural nos voltarmos ao Senhor e refletirmos um pouco sobre nossa vida. Os sofrimentos nos fazem voltar ao Senhor para ser iluminado e buscar a vontade de Deus. Eles certamente esfriam as paixões da carne, levam os homens a fazerem reflexões, ao passo que a bonança e o conforto aquecem as paixões. Os sofrimentos nos estimulam, no tempo que nos resta na carne, a não viver “de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4:2).
- No passado, muitos dos judeus, antes de converterem-se, agiam como os gentios, vivendo em dissoluções (luxúria desenfreada, excesso, licenciosidade, lascívia, libertinagem), concupiscências (sensualidade), borracheiras (bebedeiras), orgias (farras), bebedices (embriaguez) e em detestáveis idolatrias (1 Pe 4:3). Como eles deixaram a vã maneira de vida, os gentios, seus antigos amigos, começaram a estranhá-los, porque não mais convergiam com eles no mesmo excesso de devassidão, por isso passaram a difamá-los (1 Pe 4:4).
- Excesso de devassidão pode ser entendido como uma torrente, uma maré, que arrasta para a completa degradação moral. A mudança de vida dos que creram incomoda os que seguem a sua velha e vã maneira de vida, pois a luz passa a expor suas trevas. A arma que passam a usar para se defenderem é apelar para a difamação, a calúnia.
- Aqueles quem vivem uma vida de devassidão “hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1 Pe 4:5). É importante que todos saibam que nada passará impune: todos os não-crentes, que estiverem vivos na segunda vinda do Senhor Jesus, serão julgados antes do Milênio (Mt 25:31-46). E todos os mortos serão julgados depois do Milênio, no grande trono branco (Ap 20:11-15). O julgamento dos crentes já começou pela casa de Deus nesta era (1 Pe 4:17). É melhor sermos julgados na atualidade, pois recebemos alertas sempre que estamos fora da linha, para sermos aprovados quando Jesus voltar.
- Em Apocalipse, João foi convidado para subir ao céu para ver que lá há um trono e alguém está sentado nele (Ap 4:1-2). Precisamos viver nossas vidas conscientes de que há alguém no trono. Precisamos sempre agir conforme o encabeçamento do Senhor, dependendo de Deus a todo momento.
- O evangelho também foi pregado a mortos, “para que, mesmo julgados na carne segundo os homens, vivam no espírito segundo Deus” (1 Pe 4:6). Parece estranho afirmar que o evangelho foi pregado a mortos, mas, pelo contexto, vê-se claramente que se refere aos crentes que, na época da carta de Pedro, haviam morrido, pois foram perseguidos e provados por Deus, como parte do julgamento de Sua casa, a igreja.
- Por um lado, os que sofrem por causa da justiça recebem o acompanhamento e cuidado do Pastor e Bispo de suas almas (1 Pe 2:25); por outro lado, seus sofrimentos fazem parte do juízo do governo de Deus sobre Sua igreja, com o fim de provar sua fé, visando à aprovação final, a salvação da alma (1 Pe 1:7-9).
1 Pe 4:7-10; Cl 3:14; 1 Jo 4:8; 1:1; Ef 4:15-16; Tg 5:20; Pv 10:12
- “O fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações” (1 Pe 4:7). Após nossa ida para a África, a vinda do Senhor se tornou mais concreta para nós. O sonho do irmão Dong de pregar o evangelho do reino naquele continente está se consolidado. Vimos como os irmãos de lá estão amando a palavra, a qual está fazendo grandes milagres em seu meio. Eles confessaram que estavam vivendo uma vida rotineira e tradicional, mas a partir do momento que o Espírito os levou a praticar a colportagem, CEAPE, Casa de Adolescentes, a vida deles foi agitada. Foi-nos confirmado que a vinda do Senhor está muito próxima! Portanto, cada vez mais vivamos uma vida com sobriedade, criteriosa, para trazer o Senhor de volta. Nosso dinheiro, energia e tempo devem ser para esse fim.
- O tempo existe para fazer a vontade de Deus: Cristo encabeçar sobre todas as coisas. Ainda vivemos sob a contagem do tempo, porque Deus ainda não conseguiu cumprir isso. Nossa luta deve ser para fazer Cristo primeiramente nos encabeçar, a igreja. Estamos no final da era da igreja, e nos últimos sete anos surgirá alguém que conseguirá colocar ordem na situação mundial, e permitirá a construção do templo em Israel. Nos últimos três anos e meio virá a grande tribulação. Os vencedores, porém, serão arrebatados antes, porque terão feito a vontade de Deus. Temos poucos anos para terminar tudo que os santos desses 20 séculos já fizeram. Agora é a nossa vez!
No final da grande tribulação, Cristo voltará e iniciará a era do milênio. O milênio ainda estará dentro do tempo, pois somente os vencedores o estarão gozando. Finalizado o milênio, chegamos à Nova Jerusalém, quando se encerra a contagem do tempo e a eternidade será retomada.
- Portanto, no tempo de hoje devemos ser criteriosos, que em grego significa ter mente sã, bom senso (faculdade de julgar de maneira correta e equilibrada) e sóbrios (de mente sadia, moderado, controlado) para nos dedicar à oração. Isso vai de acordo com o que Jesus disse aos discípulos: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41). Fazendo imersão na palavra, no viver da igreja, isso sempre vai nos guardar.
- “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1Pe 4:8). Não fomos chamados para viver uma vida cristã individual. Pedro especifica que somos pedras vivas para edificação; o elemento principal para a edificação é o amor de Deus, pois Deus é amor (1Jo 4:8). O amor é o vínculo, é o único elemento que nos une, liga e amarra com perfeição (Cl 3:14). O amor nos une com Deus e uns aos outros com perfeição.
- O amor é a própria essência de Deus, é a própria natureza da vida de Deus. Quando recebemos a Palavra da vida, a própria vida eterna nos fornece o amor na comunhão da vida (1Jo 1:1). A intensidade do amor entre os irmãos depende da intensidade da circulação da vida por meio da palavra do apóstolo. O homem natural não possui tal amor para a edificação, por isso é crucial que façamos a palavra da vida circular em nós.
- E assim, seguindo a verdade em amor, crescemos em Cristo que é a Cabeça, de quem todo o Corpo bem unido e entrelaçado pelo auxílio das juntas e pela cooperação de cada membro, efetua o seu próprio crescimento em amor (Ef 4:15-16). Não há como estarmos juntos e consolidados sem o amor. Em uma construção, o que junta todos os materiais necessários em um bloco sólido é o cimento e a água. Nós somos esses materiais de construção soltos, mas com o cimento e a água (o amor), somos unimos em algo sólido e único. Somente a igreja em Filadélfia tem essa característica: o amor intenso uns para com os outros, isto é, o amor fraternal não fingido.
1 Pe 4:9-10; Ef 4:7,11-12; Rm 12:5-6; 1 Co 12:14-27
- “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4:9-10). Os membros do Corpo de Cristo receberam diferentes dons segundo a graça dada a cada um (Rm 12:5-6), para executar sua função visando à edificação do Corpo de Cristo (Ef 4:11-12).
- São muitos membros, mas um só Corpo de Cristo; somos, individualmente, membros desse Corpo. Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no Corpo, como lhe aprouve (1Co 12:14,18,20,25-27). Ele mesmo que nos colocou no lugar certo, não reclamemos ou fiquemos almejando função diferente.
- Sejamos hospitaleiros, acolhendo uns aos outros, sem murmuração. A nossa casa é para servir o Senhor e servir os irmãos, vamos abri-la para estabelecer grupos familiares para pastorear e apascentar os irmãos novos e também uns aos outros. Deus tem dado à Sua igreja tantas riquezas na Sua Palavra, vamos dispensá-las como bons despenseiros da multiforme graça de Deus uns aos outros, para a edificação da igreja.
1 Pe 4:11; At 2:42; Rm 12:6-8; 1 Co 14:4b; 2 Co 3:5-6
- “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Pe 4:11). Na igreja falamos segundo os oráculos de Deus (elocução, oráculo divino), isto é, segundo a palavra de Deus proferida pelos apóstolos. Mais uma confirmação de que a igreja segue os mesmos princípios da igreja primitiva: eles perseveravam no ensinamento dos apóstolos e na comunhão desse ensinamento (At 2:42). Eles não falavam por sua eloquência ou sabedoria, mas seguiam o “oráculo de Deus”, ou seja, o que Deus falou pelos apóstolos.
- Paulo também fala sobre o dom da profecia, que é segundo a proporção da fé (Rm 12:6). Na nota explicativa da Bíblia na Versão Restauração é dito que: “Profetizar é falar por Deus e manifestar Deus no falar, sob a Sua revelação direta. No profetizar pode-se incluir a predição, mas não é o aspecto principal da profecia mencionada aqui. Profetizar traz a revelação de Deus para que a igreja, o Corpo de Cristo (1 Co 14:4b), seja edificada. Estes três, a profecia, o ensinamento e a exortação – relacionam-se uns com os outros. O que profetiza fala do que recebeu como revelação direta de Deus. O que ensina instrui os outros, não com base na revelação direta, mas, no que o profeta falou. O que exorta o faz segundo o falar direto sob a revelação de Deus e o ensinamento que é segundo essa revelação. Esses três tipos de falar são para a edificação do Corpo. Eles ministram o suprimento de vida aos santos, para que cresçam juntos pela palavra de Deus”.
- Se alguém serve, “faça-o na força que Deus supre, para que em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos” (1 Pe 4:11). Nada deve ser feito pela força do homem, a nossa suficiência vem de Deus, pois somos ministros de uma nova aliança, do Espírito (2 Co 3:5-6). Tudo provém de Deus, e nós devemos seguir de perto, ruminar e praticar a palavra. Toda a glória seja dada a Deus, pois a Ele pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Ele é que governa sobre todos!