Mens. 5: O surgimento da raiz da degradação da Igreja no segundo século

Palavra ministrada pelo ir. Pedro Dong, e transmitida pelo Instituto Vida para Todos, diretamente da Conferência em Portugal, em 02/06/2024. Texto não revisado pelo autor.

Encorajamos você a assistir a mensagem completa no canal do IVPT no Youtube

 

 

At 2:42-47

  1. Vemos, em Atos 2:42-47, como era a igreja primitiva estabelecida pelo Espírito Santo. Um dos aspectos importantes do modelo deixado para nós é que os irmãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2:42). Aqui foi estabelecido um princípio essencial: tudo começa pela palavra do ensinamento dos apóstolos (a doutrina). Isso significa que ninguém, por mais que conheça a Bíblia e por mais eloquente que seja, deve falar palavras próprias, mas Cristo é quem levanta e estabelece Seus apóstolos como canais para falar à igreja. Quem dá direção à igreja é o ensinamento dos apóstolos, que nós hoje chamamos de palavra profética; ela governa e funciona como os muros de Jerusalém, dentro dos quais Deus governa por meio da palavra.
  1. Graças a Deus que nos trouxe a esta realidade: neste mesmo momento em que compartilho a mensagem, temos irmãos trabalhando nas notas, no Alimento Diário e na imersão, para que todos possam entrar na palavra ao longo da semana. É impressionante o que o Senhor fez, pois no passado havia dificuldade de coordenar esse trabalho, porém hoje temos a imersão pronta em diversos idiomas pouco tempo após o término da mensagem. Louvamos o Senhor porque voltamos ao princípio da igreja primitiva de perseverar no ensinamento dos apóstolos e na comunhão! 
  1. Podemos ver que a igreja primitiva vivia uma vida da igreja normal, perseverando na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, pois não era o homem que governava, mas sim o Senhor; portanto muitos prodígios e sinais eram feitos pelo poder da palavra dado por Deus para executar Sua obra. Os irmãos perceberam que faziam parte do Corpo de Cristo, que não eram deste mundo, e com isso, organicamente, ofertavam seus bens: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (At 2:44-45). Esse princípio também deve manter-se hoje: independentemente de nosso ofício, todos fazemos parte do Corpo de Cristo e temos potencial de produzir bens materiais para o Senhor. Precisamos entender que somos administradores dos bens que o Senhor nos deu para suprir nossas necessidades básicas e também as da obra e as dos irmãos.
  1. Esse princípio não deve ser confundido com Comunismo; não é necessário você rebaixar seu padrão de vida para elevar o padrão de outros, mas o Senhor lhe entrega a responsabilidade de administrar o dinheiro Dele, o que um dia será cobrado de você. Usemos o que o Senhor nos dá para cuidar de nossa família, mas sempre nos lembremos de que a finalidade do dinheiro é para o avanço da obra do Senhor e tudo o que temos é Dele. O dinheiro entregue aos apóstolos não é para o bolso dele, mas é para avançarmos para outros continentes levando o evangelho a toda terra habitada. Não vivemos aqui para ter uma vida sem sentido e sim para fazer a vontade do Senhor e edificar a casa de Deus.
  1. No primeiro século, o grande vilão da degradação da igreja foi não dar valor à palavra profética. O primeiro apóstolo usado pelo Senhor foi Pedro com os onze discípulos. Naquela época houve uma grande expansão na região da Judéia e Jerusalém. Logo depois, todavia, muitos sacerdotes do judaísmo se converteram e trouxeram as práticas judaicas para a igreja, o que resultou em muitas dificuldades, impedindo Pedro de avançar mais.
  1. Paulo foi o próximo apóstolo levantado para entrar no mundo dos gentios, e nessa época muitas igrejas surgiram na Europa e Ásia. Todavia os mesmos judaizantes influenciavam as igrejas levantadas e obrigavam os crentes a praticar a lei de Moisés, afastando os irmãos da palavra profética, que dá direção à igreja. A cultura grega de democracia também influenciou as igrejas incentivando os irmãos eloquentes para ministrar a palavra. Em Corinto houve confusão entre pessoas que diziam seguir Paulo, Jesus ou Apolo. A igreja não é democrática, não é a maioria que a governa e sim o próprio Espírito Santo por meio da palavra. Se entendermos isso e seguirmos a palavra, a obra avança. O inimigo sabe disso e tenta confundir os irmãos, atacando a palavra, porém nós devemos seguir a simplicidade de nossos adolescentes e valorizar a palavra, apegando-nos firmemente a ela! “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18:3).
  1. Pelo fato de Paulo ter ficado anos aprisionado em Roma, longe das igrejas, pouco a pouco muitos perderam a simplicidade da palavra. No final do seu ministério, quando escreveu sua última epístola, Paulo comenta que todos os da Ásia o abandonaram (2Tm 1:15). Isso deve servir para nos advertir a nunca deixarmos a palavra profética, pois é ela que faz a obra de Deus.

Ap 2; Ap 3; 2Tm 2:2; Jo 3:16; Ap 4:5

  1. Depois de Paulo, Deus levantou o apóstolo João. Em Apocalipse vemos as sete igrejas que representam todas as igrejas na história da igreja. Deus governa Sua igreja mostrando a revelação de Jesus Cristo aos mensageiros, que na época era João, os quais têm a responsabilidade de serem fiéis transmissores da palavra ao grupo de servos, que, por sua vez transmitem essa palavra recebida. “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2Tm 2:2). Cada um pode fazer parte desse grupo de servos! Percebam que em Apocalipse não há cargos, porém funções; não nos apeguemos a nossa posição, mas busquemos cumprir a função de sermos fiéis transmissores da palavra. 
  1. O ministério de João conduz a igreja de volta à importância da palavra, da vida e da edificação. Em seu evangelho, ele começa revelando a importância da palavra para realizar a vontade de Deus. Sua vontade é que o homem receba a vida eterna por meio da fé no Enviado de Deus, a fim de produzir a edificação da casa de Deus. A Palavra, Jesus, se fez carne “para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Nas suas epístolas, João desvenda a importância da palavra da vida que ele anunciava: ela produz vida eterna, a qual gera a comunhão da vida (a comunhão entre os membros do Corpo e a comunhão entre os membros e Jesus). Em Apocalipse, João revela Cristo como o sumo sacerdote que cuida de Sua igreja e a supre. E também revela que Deus está no trono administrando todo o universo segundo Sua vontade e executando Seu reto juízo (Ap 4:5) com o objetivo de apresentar a Nova Jerusalém como habitação mútua de Deus com os homens por toda a eternidade. O produto final de todo o trabalho do Senhor na terra é este: Deus habitando com os homens para todo o sempre

1 Tm 6:3-6; 3 Jo 1:5

  1. Na época de Paulo, Satanás tentou distrair o povo de Deus da palavra saudável, o que abriu portas para a entrada de hereges na época de João: alguns diziam que Jesus não veio como homem e que Ele não era Deus. Essas mentiras entraram na igreja já no final do primeiro século. João procurou colocar ordem nas coisas para os irmãos voltarem ao ensinamento saudável, apreciarem a palavra profética e retornarem ao viver orgânico do Corpo de Cristo. Na terceira epístola de João, ele admoesta: “Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros, os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus; pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios. Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade” (3 Jo 1:5-8).
  1. Todavia, no versículo seguinte vemos que o ambiente não era mais tão acolhedor à palavra que João falava: “Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja.” (3 Jo 1:9). Havia liderança nas igrejas que não considerava João como o apóstolo que ministrava a palavra saudável e rejeitava os missionários enviados por João para levar a palavra profética àquela região.

At 20:29

  1. As últimas cartas de João foram escritas por volta do ano 90; nessa época já não havia mais apreço pela palavra profética nem consideração pelo apóstolo. A competição entre cargos para ter a primazia na região já estava instalada na igreja. Foi por esse motivo que Deus não levantou outro apóstolo no segundo século após João. Esse problema foi previsto por Paulo, como vemos em Atos 20:29: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”. Infelizmente, essa vontade de ser o primeiro está em nosso homem natural. Que o Senhor purifique nosso coração para não tropeçarmos nisso! 

Ap 2, Ap 3; Ex 19:4-6; Mt 18:1-3; At 20:17,28

  1. O clima de busca por posição favoreceu os ambiciosos, e vários líderes da igreja se perderam em falatórios inúteis e profanos. Poucos eram como Timóteo que apreciava a palavra que dava direção à igreja, e muitos faziam uma obra paralela. O principal motivo da degradação da igreja foi não dar valor à palavra que Deus fala. Todas as mensagens às sete igrejas de Apocalipse começam com o Senhor falando a elas e finalizam com “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Devemos estar sempre próximos do ensinamento dos apóstolos e ter comunhão nesse ensinamento.
  1. A rejeição à palavra profética deu abertura ao surgimento de outras deformações na igreja, como: perder o primeiro amor e a obra dos nicolaítas (Ap 2: 4,6). Perde-se o primeiro amor quando se perde o amor pela palavra, pois o amor de Deus está na palavra, e sem a palavra, surgem os que sustentam a prática dos nicolaítas. “Nicolaíta”, em grego, é nikolaites, niko significa “conquistar” ou “vencer” e laites significa “povo comum”, “povo leigo”. Portanto nicolaítas são os que sustentam a doutrina e a prática de que na igreja deve haver um sistema de clérigos e leigos, acima do povo comum. O clero é composto por aqueles que conhecem a palavra de Deus, os quais lidam com os assuntos espirituais, ao passo que os leigos cuidam dos assuntos seculares. Na igreja não é assim, pois todos são membros do Corpo de Cristo, todos entendem a palavra e devem atuar na obra! 
  1. O modelo dos nicolaítas veio do judaísmo. Deus queria que todo o Seu povo que saiu do Egito fosse sacerdote (Êx 19:4-6), mas como Moisés demorava a descer do monte, o povo fez um bezerro de ouro, declarando que os deuses os tiraram do Egito. Em razão do pecado, o sacerdócio restringiu-se somente a uma tribo. Com a igreja, Deus quer realizar o desejo de todos serem sacerdotes, membros que funcionam. Satanás, todavia, calou a palavra profética e, para dividir os irmãos, levantou as classes de clérigos e leigos, semelhante ao serviço levítico.
  1. Na igreja, Deus quer que todos venham a Ele para compartilhar, servir, orar, batizar, sem nenhuma classe intermediária! O cristianismo foi “judaizado”, e os sacerdotes do judaísmo hoje são os padres, clérigos e pastores que cuidam das coisas espirituais, enquanto os outros membros da igreja somente trazem ofertas.
  1. No período da igreja em Éfeso, havia a obra dos nicolaítas, isto é, alguns trabalhavam para fomentar essa ideia na igreja (Ap 2:6). No período seguinte, que corresponde à igreja em Pérgamo, a ideia já se tornara uma doutrina e o sistema clerical já estava instalado como ensinamento (Ap 2:15). Ao longo do tempo, o sistema papal foi instaurado e estabeleceu classes governantes na igreja, ou seja, a igreja passou a ter um governo totalmente humano.
  1. No livro “A História da Igreja”, vol.1, Andrew Miller também comenta: “A distinção entre clérigos e leigos foi sugerida pelo judaísmo e a inventividade humana logo aumentou a separação. O bispo gradualmente assumiu o título de Pontífice [Em latim, o que constrói pontes, entre o mundo terreno e o mundo divino]. Os presbíteros, por fim os diáconos, se tornaram uma classe sagrada, assim como os bispos. O lugar de mediação e de maior proximidade de Deus foi usurpado pela casta sacerdotal, juntamente com a posição de autoridade sobre a classe leiga. Ao invés de Deus falar diretamente ao coração e à consciência por Sua própria palavra, e de ambos serem trazidos diretamente à presença de Deus, agora havia o sacerdócio entre eles. Consequentemente, a palavra de Deus perdeu o significado e a fé passou a se basear nas opiniões humanas. O maravilhoso Senhor Jesus como Grande Sumo Sacerdote de Seu povo, e único Mediador entre Deus e os homens, foi praticamente substituído e desprezado” (pág. 199).
  1. Graças a Deus estamos na era da palavra profética em que todos têm a liberdade de ouvir o falar vivo e instantâneo de Deus! Não precisamos de um sacerdócio para mediar nosso contato com Deus, mas recebemos a presença de Deus pela Sua palavra. Todos são sacerdotes! 
  1. Como consequência da obra dos nicolaítas, o inimigo de Deus acertou dois alvos com um só tiro, anulando o governo de Deus exercido por Sua Palavra ministrada pelos apóstolos e introduzindo a hierarquia na igreja. Com isso a função dos membros do Corpo de Cristo foi anulada e o governo do clero foi estabelecido baseado em opiniões humanas. Definitivamente essa foi a causa da degradação da igreja. 
  1. De que maneira o sistema clerical penetrou na igreja e como a igreja perdeu o governo de Deus por meio da Palavra? Conforme mencionado, nas igrejas do final do primeiro século, o ambiente já era de luta por destaque e por primazia, como fazia Diótrefes (3 Jo 9). Foi pelo mesmo motivo que Jesus preveniu os Seus discípulos enquanto disputavam quem era o maior no reino dos céus. Ele disse que deveriam converter-se e tornar-se como crianças, para entrar no reino dos céus (Mt 18:1-3). Enquanto havia apóstolos escolhidos pelo Senhor, as palavras ministradas por meio desses canais governavam a igreja e davam direção a ela, assim foi com Pedro, Paulo e João. Porém, após a morte de João no início do século II, o Senhor não levantou mais apóstolos por causa do ambiente impuro de luta pela preeminência na igreja.
  1. Como o Senhor não levantou mais apóstolos depois de João pelos motivos expostos, os discípulos que acompanharam os apóstolos enquanto vivos foram considerados seus seguidores imediatos e chamados de “pais apostólicos”. Por exemplo, Clemente foi um cooperador de Paulo no evangelho (Fp 4:3). Juntamente com Clemente, havia Policarpo, Inácio e Barnabás. Mas, segundo Andrew Miller, não obstante os altos privilégios que desfrutaram como discípulos dos apóstolos, logo se afastaram das doutrinas que lhes haviam sido confiadas, em especial quanto ao governo da igreja.
  1. Inácio foi um dos primeiros pais apostólicos e tornou-se bispo de Antioquia, a metrópole da Ásia, por volta do ano 70. Morreu cerca de sete anos depois da morte do apóstolo João, do qual era discípulo. A expectativa era que dele tivéssemos ensinos perfeitamente semelhantes aos do apóstolo, mas isso não aconteceu. Os textos de Inácio e de todos os outros “pais” são totalmente diferentes das Sagradas Escrituras. Nosso único guia fiel e seguro é a Palavra de Deus. 
  1. Na ausência de apóstolos levantados pelo Senhor depois de João, a igreja ficou sem o governo do Espírito Santo por meio da Palavra de Deus para dar direção ao povo de Deus. Logo os “pais apostólicos contornaram a situação criando o governo dos bispos, trocando o governo de Deus por governo dos homens. Presbíteros são pessoas mais maduras escolhidas pelo apóstolo para cuidar do rebanho de Deus como bispos, supervisores (At 20:17,28). Um se refere a sua condição espiritual e outro a sua função. Todavia, por conveniência, fizeram de bispo uma categoria superior a presbítero, criando a hierarquia na igreja que tanto mal fez a partir de sua invenção.
  1. Nos escritos de Inácio, por volta do ano 107, ele exigia as maiores honras e o supremo lugar aos bispos. Mesmo que sua intenção de proteger a igreja contra divisões na falta de um apóstolo fosse boa, acabou caindo na armadilha de Satanás, que é o sedutor de todo o mundo (Ap 12:9), pois a criação da hierarquia ativou no homem o grande fascínio por poder, títulos e autoridade na igreja. A ideia principal das cartas de Inácio exigia a total submissão dos leigos ao clero assim constituído, visando a um governo humano forte para evitar erros.
  1. É triste constatar que esse sistema conquistou um espaço tão sólido no cristianismo até os dias de hoje. A distinção entre bispos e presbíteros, entre ministração clerical e sacerdócio comum de todos os crentes e a multiplicação de templos vieram como consequências e se proliferaram com rapidez. Aos poucos foram introduzidos ritos e cerimônias à semelhança do judaísmo, e também o conceito de templos.
  1. A introdução da nova ordem clerical em substituição ao ministério dos apóstolos por meio da palavra profética, na tentativa de evitar divisões na igreja, não impediu o aparecimento de divisões, heresias e o surgimento de falsos mestres. Somente quando a autoridade da Palavra é reconhecida pela igreja, o poder do Espírito age para executar a vontade de Deus, pois é dessa forma que Cristo, como o Cabeça da igreja, a governa. Devemos reconhecer a importância da palavra profética!
  1. Diferentemente do judaísmo, na igreja todos somos sacerdotes para servir o Senhor. Todos os membros do Corpo são pedras vivas para a edificação da casa espiritual, para oferecer a Deus sacrifícios espirituais como sacerdócio santo! “Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo […] Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2:5, 9).
  1. Na igreja, os membros mais dotados são para aperfeiçoar os santos para a edificação do Corpo de Cristo (Ef 4:11-12), e não são para substituir a função dos leigos como os clérigos! Nós não somos uma igreja engessada pelo sistema clerical, mas somos um organismo vivo, membros vivos do Corpo de Cristo, e a palavra nos supre com a circulação de vida!

 

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