O ministério da ressurreição – Ezra Ma

CONFERÊNCIA REGIONAL EM PIRACICABA – 05-06/10/2019

Palavra ministrada pelo irmão Ezra Ma em 05/1/0/19. Texto não revisado. Pode conter erros de digitação, ortografia ou semântica.

Mensagem 23: O ministério da ressurreição
Leitura Bíblica: 2 Co 1:9

É bom ver esse local cheio. Na Conferência na EAV vimos mais mensagens sobre 1 Coríntios. No final da Conferência, o irmão Pedro entrou em 2 Coríntios de uma forma não tradicional, mas mostrando o encargo que o Senhor colocou no coração dele. Em Ribeirão Preto foi falado de 1 Coríntios. Em Brasília e São Paulo o irmão Pedro falou sobre o ministério da glória. Nos foram transmitidas palavras muito profundas e novas que o Senhor está falando para nós. Essas palavras estão em outro patamar de compreensão.

A glorificação não é apenas uma transformação do nosso corpo exterior, mas é todo um processo que já está ocorrendo hoje em nós e culminará com a glorificação do nosso corpo. E esse processo é para nos introduzir no Pai. O irmão Pedro nos falou sobre os capítulos 14 a 17 de João. Foi-nos revelado o pico da revelação dos escritos de João. O irmão Lee disse que sentia que na questão dos escritos de João estávamos no jardim da infância e na pós-graduação com respeito aos escritos de Paulo. O Senhor revelou mais sobre o evangelho de João ao irmão Dong e hoje está nos mostrando ainda mais. Quero encorajar todos vocês a ouvirem essas mensagens.

Hoje e amanhã falaremos sobre os primeiros dois capítulos de 2 Coríntios. Ontem estive em São Carlos para uma palestra no Expolivro em São Carlos. Tivemos uma palestra ao ar livre. Após a palestra os colportores da região 8b me levaram para jantar. Na viagem fui ouvindo a epístola aos Coríntios. O sentimento que ganhei é que Paulo tinha um cainho e um sentimento muito forte pelos coríntios. Um sentimento que ele não demonstra em nenhuma outra epístola. Nas outras epístolas ele falou de muitas verdades, mas em 1 e 2 Coríntios, especialmente na segunda epístola, além das verdades, fala de experiencias íntimas e confidenciais. ele falava de coisas muito íntimas para os coríntios. Falou da aflição de quando foi pregar o evangelho na ásia, sobre o espinho na carne?

Temos parte no ministério da nova aliança? Há alguns que não sentem que tem parte. Pensam que isso é para outros mais qualificados. Mas o jeito que Paulo escreveu 2 Coríntios nos mostra que ele é como qualquer um de nós. Ele se expôs publicamente nessa epístola. Ele era alguém que era vulnerável, que ficava bravo, mas vinha com curativo para curar os coríntios, que tinha conflitos em seu interior. “Sem esperança, mas não mortos”.

Paulo se abriu em 2 Coríntios. Ele disse que era fraco e se gloriava em suas fraquezas. no começo da vida de Paulo, ele se achava o super-homem. Fariseu de fariseus, quanto a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas no final de sua vida falou que era fraco. Seu ego era muito grande no início. Mas sua estrutura era boa. Por isso, vamos trabalhar em nossa estrutura. Especialmente os jovens devem ser humildes para aprender e ter seu caráter aperfeiçoado, conhecer a Palavra, etc. Por causa das tribulações pelas quais passou, Paulo experimentou as fraquezas humanas e foi aperfeiçoado.

1 Co 9:24 no Antigo Testamento o povo de Israel teve uma corrida que deveria durar pouco tempo. Saíram do Egito para entrar na boa terra de Canaã. Eles naõ entraram por causa da sua desobediência. Por isso, hoje precisamos ser simples e obedientes. Deus nos entregou irmãos para levarmos conosco nessa carreira. Devemos carregar todos os irmãos. Se chegarmos sem alguém que nos foi entregue pelo Senhor, Ele nos cobrará. Tenho falado do título daquela música: ele não é pesado, é meu irmão. Temos de levar os irmãos em nossos ombros até a linha de chegada.

Fp 3:4-14 Paulo tinha o conceito de si mesmo de que ninguém conseguia encontrar defeito nele. Mas mais tarde, ele falou que o bem que queria fazer, não conseguia. Mas ele abriu mão de tudo o que ele pensava de si mesmo por causa de algo melhor: Cristo. Precisamos ver Cristo, porque quando O vemos, tudo perde o valor. O Senhor é nosso! Por causa da excelência de Cristo, Paulo deixou todas as coisas. Vamos prosseguir seguindo a nuvem e a coluna de fogo. Vamos seguir juntos a palavra profética. Cristo nos conquistou com uma meta para que nós conquistemos o reino. Assim como Paulo, todos estamos buscando alcançar e precisamos aprender com ele. Esquecer das coisas que para trás fica não significa não levar em consideração o que vivemos e aprendemos. O legado, as experiencias que tivemos dadas por Deus, devemos valorizar, mas não podemos ficar saudosistas com as coisas do passado. Prosseguimos para o alvo, para o prêmio.

2 Tm 4:1-2 Conjurar tem peso de juramento. É uma palavra muito solene. Quando o Senhor vier, não será como as pessoas pintam hoje, com vestes brancas olhos azuis e cabelos esvoaçantes. Quando Ele voltar, virá como reto juiz que julgará vivos e mortos. Ele será o Senhor de Apocalipse, com olhos de chama de fogo, uma espada de dois gumes saindo da boca, pés de bronze polido, etc. ele voltará para julgar.

2 Tm 4:6 Paulo sabia que estava para partir. É encorajador saber que ele tinha confiança de que completou a carreira. Ele cruzou a linha de chegada. Queremos poder dizer isso junto com minha família e com os irmãos. Essa não é a coroa da vida, que todos ganharão, mas é a coroa da justiça, que será dada aos que cumprirem os requisitos. O Senhor que dará essa coroa não é o bom pastor, o cordeiro de Deus, a água viva, etc. tuto isso desfrutamos hoje, mas naquele dia ele será o reto juiz. Ele dará não somente a Paulo, mas também a todos quantos amam a Sua vinda.

Todos amamos ao Senhor, mas quantos de nós amamos a Sua vinda? Se o Senhor voltar agora seremos levados no arrebatamento? Talvez na reunião todos serão levados. Mas e no meio da semana? Quando você estiver na internet ou estiver falando dos irmãos. O Senhor poderá te arrebatar? É como um pai que se ausentou de viagem e deixa a casa aos cuidados dos filhos jovens. Logo nos primeiros dias a casa já está de pernas para o ar, com tudo bagunçados. Após quatro dias, os filhos recebem ligação do pai dizendo que terá de voltar no dia seguinte. Nesse momento, os filhos continuam amando seus pais, mas não amam a vinda deles. Por isso, hoje temos de “arrumar a nossa casa”. Isso é se preparar para a volta do Senhor.

Esse era Paulo em 2 Coríntios. Uma pessoa madura, com muitos sentimentos e mais experiencias.

2 Co 1:1 A igreja é de Deus e a Sua palavra é para todas as igrejas.

2 Co 1:2 Quero enfatizar algumas palavras: Deus, Pai e Senhor Jesus Cristo. Não são três pessoas separadas. Deus é único. Jesus falou: eu e o Pai somos um. O Filho é o Pai quando se expressa. É até mesmo a mesma pessoa. Entendê-Lo não cabe em nossa mente limitada.

2 Co 1:3 quando Paulo escreveu 2 Coríntios, tinha como pano de fundo a primeira epístola aos irmãos daquela cidade. Eles tinham muitos problemas com divisão, fornicação, idolatria, comida sacrificadas a ídolos, irmãos levando outros irmãos à justiça, dons, abuso da liberdade e muitos outros problemas. A igreja em Corinto era rica em dons. Somente em 1 Coríntios Paulo fala de dons. O tom de voz com que Paulo escrevia aos coríntios era muito diferente de todas as outras epístolas. Na primeira epistola ele os repreendeu severamente, mas nessa segunda epístola estava consolando-os. No final dessa carta, ele revela que estava preocupado pela demora de Tito em dar notícias de como os irmãos teriam recebido as palavras da primeira carta. Paulo escreveu essas coisas para encorajar os irmãos. Por isso, ele deixou transparecer sua emoção. Ele deixou transparecer sua emoção de ser duro repreendendo e também carinhosa, consolando e encorajando.

1 Co 4:21 O que vocês preferem? Que eu vá com vara ou espírito de mansidão? Paulo estava bravo.

2 Co 1:3-5 ele demonstrou sua emoção, encorajando os irmãos ao mostrar que sofria muito. Disse que por causa dos sofrimentos que passava podia consolar os irmãos.

Estou gastando tempo falando essas coisas, porque essas palavras não somente para Paulo, mas o que Ele experimentou é para nos tornar ministros da nova aliança. Essa experiencia não é só de Paulo e não é apenas para os coríntios, mas para cada um de nós. São para que nos tornemos ministros da nova aliança.

2 Co 1:3 Ele é Deus, mas também é Pai. Como Pai, Ele é cheio de misericórdias. Quando você precisa de misericórdia, Deus é um pai para você. Quando vc precisa de animo e encorajamento, Ele é Deus que tem poder e te encoraja. Como Pai, nos entende, porque se encarnou no Filho e passou por experiencias humanas de dores. Por isso, Cristo é o nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote. Quando estamos para baixo, Ele é Deus que nos encoraja.

2 Co 1:4 As tribulações que passamos não são apenas par anos. Todas as experiencias pelas quais passamos é para o Corpo de Cristo. Conheço um irmão que está com ELA. Ele escreveu um livro por causa dessa situação. O título desse livro, inicialmente era “Por que eu?” Mas conforme foi escrevendo, mudou para “Por que não eu?”. Eu passo por muitas experiencias e tenho o sentimento de que Deus me escolheu para passar por elas por causa do Corpo de Cristo. 2 Coríntios é um livro muito profundo e difícil. É um livro que fala de experiencias. Em 1 Coríntios havia muita argumentação, em que Paulo defendia e apresentava muitas coisas, mas 2 Coríntios está ligado à experiencia de Cristo. É um livro muito mais profundo. É o que vai nos moldar para nos fazer ministros da nova aliança. O que Deus precisa hoje não é de obreiros com um título, mas de ministros da nova aliança.

Em 1 Coríntios Paulo falou de Cristo como a solução de todos os problemas, falou de Cristo como o Espírito, falou do nosso espírito e dos dons. Em 2 Coríntios ele também fala de Cristo e também fala do Espírito em nosso espírito. ele fala da igreja, mas não fala dos dons. Em 2 Coríntios, ele fala do ministério e não dos dons. Pode haver muitos ministérios com seus interesses, mas o que Paulo apresenta em 2 Coríntios é o único ministério do Novo Testamento. Alguém pode ter um ministério da música, com seu interesse pessoal de vender seus shows, mas não ter nada a ver com o ministério da nova aliança.

2 Co 1:4 As tribulações pelas quais passamos são para que possamos encorajar outros que passarem por qualquer tribulação. Quando passamos por situações e somos consolados pelo Senhor podemos confortar outros. Por perdermos nossa filha sofremos demais. Até hoje a dor é muito forte, mas isso serviu para encorajarmos muitos irmãos que passaram pela mesma situação. O que experimentamos foi para o Corpo de Cristo.

2 Co 1:5 Somos participantes dos sofrimentos de Cristo e eles transbordam sobre nós.

Cl 1:24 Esses sofrimentos não são porque você violou a lei. Não é porque você perdeu a carteira de motorista por excesso de velocidade, mas por causa dos irmãos, por causa da igreja. Ao ler esse versículo podemos pensar: que há dos sofrimentos de Cristo para nós? Quanto à redenção, Cristo já sofreu tudo por nós. Ninguém pode sofrer pela redenção. Quanto a redenção, Cristo está assentado à destra de Deus nas alturas, mas quando Estevão estava sendo apedrejado, Ele estava em pé. Em Apocalipse, ele estava em pé andando no meio dos candelabros de ouro. Esses sofrimentos são a favor do Seu corpo. Sofremos hoje pela edificação da igreja, pelo Corpo de Cristo.

2 Co 1:5 junto com o sofrimento vem o encorajamento. Esse encorajamento nos leva a crescer. Deus sabe o que podemos suportar. Ele deseja que nos tornemos ministros da nova aliança. Isso não ocorre da noite para o dia. O ministério da nova aliança é formado e produzido pelas experiencias das riquezas de Cristo. Um ministro da nova aliança precisa passar por todas as experiencias. Precisa passar pela bacia de bronze, pelo santo lugar, na mesa dos pães, pelo candelabro, pelo altar de incenso, e tem de entrar no Santo dos Santos, desfrutando Sua presença e glória. Experimentar a arca da aliança com o maná escondido, as duas tábuas da lei e a autoridade de Deus na vara de Arão que floresceu. Também deve sair fora para exercer o ministério da reconciliação, orando pelas pessoas. Quando encontra um irmão que deixou de reunir, por meio de uma oração pode ajuda-lo a se reconciliar com Deus.

Uma pessoa que recebeu tudo de mãos beijadas, não conhece a condição humana, mas quando você passa por situações e sofre, recebendo o consolo de Cristo e o suprimento que Ele dá, podemos consolar os outros, que podem se identificar conosco. Os sofrimentos fazem parte da formação dos ministros da nova aliança.

O que sustenta as riquezas de Cristo em nós são os sofrimentos, a pressão e a obra aniquiladora da cruz. A cruz mata tudo o que atrapalha a obra do Senhor em nós. Ele usa os irmãos para que essa obra aniquiladora ocorra em nós.

O objetivo final de Deus é que tenhamos o ministério da nova aliança. Cada um deve exercer o dom que recebeu de Deus até que se torne ministério para ministrar o Cristo que experimentamos.

2 Co 2:-6 Assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, assim o nosso encorajamento transborda por meio de Cristo. Se somos atribulados é para o vosso encorajamento. Só conseguimos enxergar isso quando percebemos que nossas tribulações são para o Corpo de Cristo. Se somos encorajados também é para encorajamento dos irmãos.

Mt 20:22; Fp 3:10 Quando buscamos o Senhor em meio aos sofrimentos, experimentamos o poder para participar da comunhão dos seus sofrimentos. Participamos por causa das aflições de Cristo por causa do Seu Corpo.

1 Pe 4:12-13 Vamos sofrer hoje, mas seremos glorificados.

2 Co 1:7 Paulo não para de falar sobre o sofrimento e encorajamento. Ele repete muitas vezes. Nós sofremos para vocês poderem ser encorajados. Vocês também sofrerão e serão encorajados. O objetivo é ser encorajado. Todos estamos juntos nesse mesmo barco.

2 Co 1:8 Ele falou de algo muito particular nesse versículo. Ele falou: eu não aguento mais. É acima de minhas forças. O grande apóstolo Paulo perdeu as esperanças.

2 Co 1:9 A palavra grega para sentença é resposta. A resposta que obteve para sua pergunta sobre o que aconteceria diante da tribulação que estava passando foi essa. Ele orou e buscou comunhão para saber a saída. A resposta foi que não haveria saída, mas que ele morreria. Mas essa resposta é para que ele compreendesse que ele não confiaria em si, mas no Deus que ressuscita os mortos.

Essa é a situação que encontramos nas ruas quando vamos orar por elas. As pessoas estão desesperadas. As experiencias que recebemos com o Deus que ressuscita os mortos nos qualificam a levar a ressurreição a essas pessoas pela oração.

2 Co 4:7-12 As experiencias de morte são para produzir mais de Cristo em nós e quando vamos orar pelas pessoas, podemos levá-las a também experimentá-Lo.

2 Co 1:10 Livrou, no passado, livrará no futuro e continuará a livrar-nos hoje. Ele nos livra da morte. Não nos livra do sofrimento ou da aflição. O Senhor Jesus orou no Getsêmani para que fosse livrado do sofrimento, mas Deus não o livrou. Paulo pediu para o Senhor tirar o espinho em sua carne, mas ele respondeu que a graça bastava. Não somos livrados dos sofrimentos, mas livrados da morte. O ministério da nova aliança é o ministério que ressuscita os mortos. Uma pessoa que queria tirar a vida, quando você ora por ela, ela ressuscita. Alguém que deixou de se reunir, ao receber sua oração, ressuscita. É o ministério da ressurreição.

2 Co 1:11 Quero agradecer as orações de todos vocês por nós que estamos na liderança. Sem as orações de vocês, não poderíamos suportar. Esse é o ministério da ressurreição, o ministério da nova aliança. Que em meio as tribulações pelas quais estamos passando, possamos confiar no Deus que ressuscita os mortos. Devemos experimentar as riquezas insondáveis de Cristo em nossas situações. Isso produzirá algo sólido, verdadeiro e consistente em nós. Deus precisa de vocês.

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