Conferência Internacional M12 – A Caminho da Cruz, da Morte e da Ressurreição

Conferência Internacional – Fev. 2022

Tema geral: ENTÃO VIRÁ O FIM

Mensagem 12. A Caminho da Cruz, da Morte e da Ressurreição | Leitura Bíblica: Mt 16:21

Palavra ministrada pelo irmão André Dong, transmitida pelo Instituto Vida para Todos  diretamente da Estância Árvore da Vida em Sumaré – São Paulo, em 01/03/2022.  Texto não revisado. Pode conter erros de digitação, ortografia ou semântica. 

Mt 16:21 

O Senhor Jesus chegou em Jerusalém e foi examinado em 4 aspectos, por quatro turmas de  religiosos e foi aprovado. Por isso, ele estava pronto para morrer pelos pecadores. 

Mt 21:45-46 

A intenção dos líderes religiosos era realmente prender o Senhor ou matá-lo para que Ele não  continuasse falando aquelas coisas. Eles temiam as multidões, pois o povo amava o Senhor e O seguia para ouvir Suas Palavras, pois sabiam que Ele havia vindo da parte de Deus. 

Mt 26:2-5 

Estava tudo preparado para o Senhor ser crucificado. Agora os religiosos querem pegar o Senhor  Jesus para matá-lo. Eles temiam o povo, pois o povo amava Jesus e O seguia, pois sabiam que  Jesus tinha vindo da parte de Deus. O próximo passo é a traição. Nunca íamos imaginar que o  próprio discípulo do Senhor o iria trair. 

Mt 27:1; Mt 26:14-16; Mt 26:20-30; Mc 14:17-21; Jo 13:21-30 

Eles bolaram um plano por meio da traição. Isso é muito feio. O próprio discípulo do Senhor o  traiu. Que isso não aconteça entre nós. Contudo, era o único jeito que tinham de levá-lo à cruz.  Na ceia do Senhor, na comemoração da Páscoa, houve dois momentos. Antes da Sua morte, o  Senhor festejou a Páscoa e, logo em seguida, instituiu a mesa do Senhor, a ceia do Senhor. 

Apesar de não termos o nome do discípulo amado, sabemos se referia a João. “Após o bocado,  imediatamente, entrou nele Satanás”. Os discípulos não sabiam do que se tratava, mas a partir  daqui foi manifestado o traidor. Essa traição realmente era obra de Satanás. 

Mc 14:12, 32-42; Lc 22:44-50 

Queria impressionar vocês com o sofrimento do Senhor como homem. Ele começou a se sentir  possuído de pavor. O Senhor Jesus era obediente ao Pai até a morte e morte de cruz, pois  estava ali para fazer a vontade do Pai (Fp 2:8). O medo tomou conta Dele e Ele perguntou ao Pai  se era possível afastar aquele cálice. Por fim, Jesus disse: “não faça o que Eu quero e sim como  Tu queres”. O Senhor precisava de companheiros para orar junto e que pudessem apoiá-lo. 

Os discípulos estavam tão sonolentos e dormiam quando mais o Senhor precisa deles. Jesus disse:  “O espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca”. Volte-se para o Espirito. Quando foram  prender a Jesus, Judas disse à turba com espadas e porretes que deviam prender àquele que  beijasse. Então, Pedro sacou a espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. O mesmo  relato em João diz que perguntaram por Jesus e, quando Ele disse EU SOU, eles caíram por  terra. Esse nome tem poder. Este é o mesmo EU SOU que se apresentou a Moisés quando este perguntou: quando Faraó perguntar por quem nos enviou, o que responderemos? Dize lhe: o EU SOU enviou vocês. Na verdade, o Senhor Jesus se submeteu e se deixou prender. 

Mt 26:57, 59, 60-65 

Quando Jesus foi levado ao sinédrio, Pedro também estava presente e, foi nessa ocasião, que negou o Senhor por três vezes. Ele se mostrava forte diante do Senhor, mas, na hora H, negou o  Senhor. O julgamento de Jesus era de testemunhas falsas. Esse julgamento humano procurava falso testemunho contra Jesus a fim de O levarem à morte. Contudo, não acharam. Então, o Senhor  não pôde se omitir à pergunta do sumo-sacerdote, pois verdadeiramente Ele é o Filho de  Deus. Não havia blasfêmia da parte do nosso Senhor, pois Ele realmente era Filho de Deus. A  sentença já havia sido dada. O Senhor estava sendo maltratado pelos homens, cuspiam Nele e o  esbofeteavam. Ele podia mandar anjos do céu e acabar com aquilo, mas para cumprir a  redenção por nós, ficou calado e sofreu sozinho. Como líderes religiosos, eles não podiam  matar, por isso tinham que entregar a uma autoridade secular, o governador Pilatos. 

Mt 27:1-24; Is 53:7 

Judas cometeu suicídio. Com o dinheiro de Judas, os religiosos compraram o campo do oleiro que  passou a ser chamado campo de sangue, pois foi adquirido pelo preço da traição de um inocente. Lembra de Isaías 53, versículo 7? O Senhor Jesus não abriu a boca diante dos Seus  tosquiadores, pois era como ovelha muda. Em outros livros, como Marcos e Lucas, mencionam  que Barrabás era um assassino, um criminoso. Trocar Jesus por ele era como condenar o Senhor  como assassino. Essa é a justiça humana. Não devemos confiar na justiça humana, mas na justiça de Deus. Esse povo que condenou o Senhor era o povaréu juntado pelos principais religiosos e  sacerdotes, não aqueles que seguiam o Senhor. Pilatos perguntou: Que mal fez ele? Pilatos nada  conseguia, pois aumentava o tumulto. Por isso, lavou as mãos. Ele estava lá para julgar o direito e  a lei deveria ser exercida. Se o Senhor não cometeu nenhum crime, deveria ser inocentado, mas  Pilatos lavou as mãos. Ele podia fazê-lo, mas Pilatos era um político e o ato de condenar Jesus era  político, pois, com isso, agradava os principais líderes dos judeus. 

Mt 27:33-50 

Nas três primeiras horas, o Senhor foi maltratado e julgado pelos homens. Essa provocação:  “se és Filho de Deus, desce da cruz”, é muito séria. Como nós reagiríamos a isso? “Desça da cruz,  e creremos”. Quanta provocação ao Senhor, mas Ele resistiu firme. A cruz é a punição máxima do  império romano. É uma morte lenta e vergonhosa. Você fica em uma colina pendurado na cruz 

diante de todos. O nosso Senhor não merecia, mas por causa de nós, foi obediente até morte  de cruz. Ele estava sendo escarnecido pelos homens. Da hora sexta até a nona, houve trevas  porque Ele estava sendo julgado por Deus. Por que trevas? Porque todos os pecados da  humanidade estavam sobre Ele. Nosso Deus é santo e não pôde ficar, por isso precisou abandonar  o próprio Filho. Ali, Deus condenou o pecado na cruz. A dor que o Senhor Jesus sentia não era do  zombar dos homens ou da coroa de espinhos, a maior dor do Senhor foi o abandono do Pai.  

Mt 27:51 

O véu do santuário dividia o Santo Lugar do Santo dos Santos. Ninguém podia passar para o lugar  santíssimo. Somente o sumo-sacerdote podia entrar uma vez por ano para fazer expiação pelos  seus pecados e pelos pecados do povo. Esse véu impedia o acesso para Deus. O rasgar do véu significava que o caminho para o Santo dos Santos estava aberto. 

Jo 19:28-39 

O sangue é para a nossa remissão dos pecados e água para a nossa regeneração, para nos  dar vida. Ele não só nos redimiu dos pecados, mas do lado positivo, nos deu a vida de Deus. João  fez um relato muito peculiar que nenhum dos outros evangelistas escreveram. João estava perto  da cruz, junto a cruz, pois o Senhor conseguiu dizer a ele: eis aí a tua mãe. 

Jo 20:1-18  

O Senhor não ficou na morte. Jesus disse que seria necessário ir para Jerusalém, sofrer dos  principais sacerdotes, morrer e ressuscitar ao terceiro dia. O Senhor falou isso três vezes em  Mateus, três vezes em Marcos e três vezes em Lucas, a fim de imprimir nos discípulos que Ele iria morrer, mas ressuscitar ao terceiro dia. O versículo 10 me deixa frustrado com os discípulos, pois 

menciona que eles voltaram para casa após constatarem que o sepulcro estava vazio. Maria, entretanto, permanecia junto ao túmulo. Obrigado, irmãs! Parece que ali estava o propiciatório, dois  querubins, cada um em um canto da cabeceira. Maria não reconheceu Jesus porque Este deveria  estar transfigurado, sem ruga nenhuma, mudado completamente. Contudo, ela O reconheceu pela  voz. O Senhor estava no frescor da ressurreição e quem deveria provar esse frescor era o  Pai. As primícias do fruto é para o agricultor, o Pai. O pai quem deve desfrutar de Jesus  ressurreto. Ele disse algo maravilhoso: vai ter com meus irmãos. Não me lembro do Senhor  chamar os discípulos, nos evangelhos, de irmãos. Mas aqui, na ressurreição, os chamava de  irmãos. Nós somos Seus irmãos. Como é importante a ressurreição do Senhor. “Subo para o  Meu Pai e vosso Pai”. Antes da ressurreição, Jesus não tinha dito que Deus era Pai dos discípulos.  Claro que eles tinham que nascer de novo e ser salvos, mas o véu havia se rasgado, o acesso ao  Pai estava livre. Agora, Deus pode ser nosso Pai e podemos ser irmãos do Senhor. Isso é  Vida. 

Hb 2:10-11 

O Senhor não tem vergonha de nós. Ele nos chama de irmãos. Nós, os pecadores, Ele chama de  irmãos. Quando nós partimos o pão nos dias de domingo, o Senhor está junto de nós  liderando louvores no meio da congregação ao Pai. Tempos atrás, o partir do pão tinha dois  momentos: primeiro era o louvor ao Senhor; depois do partir do pão, cantávamos hinos de adoração  ao Pai. Por isso, os primeiros hinos do hinário são de adoração ao Pai. O Senhor nos deu acesso  ao Pai. Nós, como pecadores, não podíamos ter acesso ao Pai, mas Ele nos alcançou e somos  seus irmãos. 

Jo 20:19-29 

Ele ressuscitou. Como pode o Senhor, mesmo trancada as portas, entrar no meio deles. Alguém  abriu a porta? Não, Ele se tornou o Espírito. Aparecer e desaparecer é para treinar os discípulos, pois Ele não estava mais com eles presente no corpo, mas no Espírito. Você quer tocar no  Senhor? Vá para o Espírito. Aleluia! Ele deu para nós algo que nos habilita a ser enviados:  “recebei o Espírito Santo”. Você recebeu o Espirito Santo? O Senhor nos enviou para pregar o  evangelho e temos a autoridade de perdoar os pecados. Isso é grande demais. Você lembra  quando desceram o paralitico em uma maca? O Senhor disse: “perdoado estão os teus pecados”.  Os judeus falaram: quem pode perdoar pecado? Somente Deus pode. Eles não sabiam que Jesus era filho de Deus e tinha autoridade de perdoar pecados. Jesus nos conferiu essa autoridade. Diga  as pessoas: “teus pecados estão perdoados em nome de Jesus”. Somos felizes, muito felizes,  pois não vimos, mas cremos. 

Lc 24:13-25 

Eles não reconheceram o Senhor por causa do Seu corpo ressurreto. Eles convidaram Jesus para  casa e, depois de tomarem o pão, desapareceu da presença deles. Jesus desapareceu diante deles  a fim de treiná-los a viver em Sua presença por meio do Espírito. ;p]
Enquanto o Senhor falava,  apesar de não O reconhecerem, o coração ardia. As ovelhas conhecem a voz do pastor (Jo  10:14). Assim, eles reconheceram que era o Senhor.  

Lc 24:44-53; Mt 28:18-20 

Em Atos capítulo 2, a descida do Espírito Santo foi a concretização do revestimento de poder que  haveriam de receber do alto. A subida do Senhor Jesus, oculta e secreta, foi no dia da ressurreição. “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide,  portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do  Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou  convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:18-20). 

Jesus é o Senhor!

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