- Não podemos perder a referência da verdade do evangelho nem ceder a pressões que comprometam sua pureza. Um exemplo negativo foi o apóstolo Pedro, que, estando em Antioquia, comia com os gentios, mas, ao saber da chegada de alguns judeus da parte de Tiago, afastou-se temendo os da circuncisão. Barnabé também seguiu esse comportamento devido à forte pressão dos judaizantes. Não devemos agir assim. Nossa justiça não vem da prática da lei, mas da fé em Cristo Jesus (Gl 2:14-16).
- A salvação do homem está na vida divina, não na capacidade própria. Se seguirmos o caminho da justiça própria, erraremos como Adão e Eva. Não tentemos agir, julgar ou discernir por nós mesmos, sem ter Deus como fonte. Para o Senhor, essa atitude pertence à esfera da lei. Não queremos retroceder à lei. A salvação é simples: não exige conhecimento elevado, apenas fé no nome de Jesus. Ao crer, recebemos Sua pessoa em nosso interior, a árvore da vida dentro de nós. Assim, ganhamos a vida de Deus e nos tornamos Seus filhos (Gn 3:1-24; Rm 5:12, 19; Jo 1:12; 6:40).
- A lei foi dada por Deus por meio de Moisés. Mas, se Deus desejava dar Sua vida ao homem, qual foi o propósito de dar a lei a Israel? A lei não tinha o objetivo de justificar Israel por meio de seu cumprimento, mas de guardar o povo até a chegada de Cristo. Ela serviu como “aio” ou tutor, pois as demais nações eram pagãs e idólatras, e o Senhor queria reservar um povo exclusivamente Seu. Assim, a lei conduziu o povo até Cristo, para que, enfim, fosse justificado pela fé. Antes da vinda de Cristo, a fé ainda não havia chegado, e o povo permaneceu sob a tutela da lei. Com Sua vinda, fomos libertos dessa tutela, pois agora temos a fé (Gl 3:23-26).
- Não fomos justificados por nossa conduta, mas porque cremos em Jesus. Abraão foi justificado por Deus porque creu, antes mesmo de ser circuncidado, tornando-se o pai da fé. Por isso, os judaizantes não podiam se gabar dele, pois ele não era apenas pai do povo de Israel, mas de todos os que são justificados pela fé. Nem todo circuncidado tem Abraão como pai, pois não se trata de descendência sanguínea, mas de andar nas pisadas da fé. Mesmo os que viveram sob a lei no Antigo Testamento, ao exercer a fé, eram justificados como Abraão e se tornavam herdeiros mediante a justiça da fé — assim como nós hoje. Na justiça que vem da fé, somos salvos de todos os conflitos, vivemos em novidade de vida, livres de toda condenação, e nos tornamos servos da justiça (Rm 4:1-5, 9-13; 7:6-25; 8:1-2; 6:14, 16-18; Gl 2:19-20).
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