A VIDA DA IGREJA – Os três aspectos da vida da igreja – Ezra Ma

REUNIÃO MENSAL DE ENTREMESCLAR MICRORREGIONAL EM HORTOLÂNDIA – 17/05/18

Notas da mensagem ministrada pelo irmão Ezra Ma na noite de 17/04/2018, em Hortolândia. Texto não revisado pelo preletor. Pode conter erros de digitação, ortografia e semântica.

Os três aspectos da vida da igreja
At 2:42-47

Desde a última reunião em Americana, tivemos muitas experiencias novas. Estivemos no Chile e também na Bolívia.

Cl 1:24 Essa foi nossa experiência naquela oportunidade. Nessas viagens aprendemos muito. Na verdade, os irmãos que viajaram com o irmão Dong aprenderam mais estando à mesa no café da manhã, no almoço ou no lanche da tarde. Nessas comunhões informais vemos a parte humana e prática. No caso do irmão Dong, nós víamos a humanidade do homem que Deus usava para cuidar das igrejas. Para mim, essas experiencias foram de grande valia.

Desde a última vez que estive no Equador, logo após a Conferência de Jovens, em janeiro, e agora no Chile e na Bolívia, tivemos experiencias bastante sofridas. Isso porque nesses três países está ocorrendo o que o inimigo está fazendo em todo lugar. Ele tem atacado a unanimidade. Foi isso que falamos na última reunião de lideranças aqui e também na última reunião de entremesclar em Americana. Perseverar no ensinamento dos apóstolos e na comunhão, não é tanto o problema. no ensinamento somos um, mas o problema começa quando tocamos nas coisas práticas. Como fazer as coisas? Como batizar, como partir o pão, como pregar o evangelho, etc. Muitas vezes há um irmão quietinho, mas na verdade é uma oposição silenciosa, que fica criticando. É como a hipertensão, que fica quieta e acaba estourando de repente com um infarto.

No Equador tivemos três dias de sofrimento. Tivemos oração e jejum por causa da falta de unanimidade. No terceiro dia experimentamos a ressurreição. no Chile também havia problemas de unanimidade. Na Bolívia também a maior dificuldade é essa. A estratégia do inimigo de Deus é dividir, causando confusão. É como o

Não há vida da igreja enquanto não negarmos a nós mesmos. Para ter paz, precisamos todos morrer. Como compartilhamos em Sumaré há dois meses, no cemitério é o lugar onde reina a paz. Claro que não estamos falando de morrer fisicamente, mas de fazer morrer nossa natureza terrena. Quando morremos, não nos ofendemos. Muitos querem deixar a vida da igreja porque foram ofendidos. Isso ocorre porque nossa vida da alma está muito forte.

Temos grande esperança por estes países. Tenho essa microrregião por muito carinho, pois é a minha Antioquia. É daqui que eu saio. Se o Senhor der essa capacidade a vocês, orem pelo Chile, orem pela Bolívia e pelo Equador. Pedro e eu somos um. Suportamos um ao outro em amor. Suportar não é aguentar, mas apoiar, cobrir. Significa ser o suporte para alguém. É isso que precisamos na igreja. Esperamos que o Senhor possa trabalhar em todos esses países e contamos com a oração de vocês.

At 2:42-  Como vimos, aqui temos dois pares. O ensinamento e a comunhão deste ensinamento dos apóstolos, como o primeiro par, e o partir do pão e as orações como o segundo par. O primeiro par tem a ver com a essência da Bíblia, com a economia de Deus. é o que temos a respeito de Deus, de Cristo, da igreja, da Vida, do reino, etc. não temos problemas com relação a isso. o segundo par tem a ver com as coisas práticas. Invocar o nome do Senhor é uma prática. Muitos se opõem a invocar o nome do Senhor. quem viu essa prática foi o irmão Lee. No início não era algo fácil. Me lembro nos anos 60 quando o irmão Lee veio a São Paulo e nos ensinou a invocar. Era algo diferente e nós tivemos dificuldade de receber. Por séculos ela ficou encoberta e somente recentemente voltou a ser praticada.

  1. 43 Precisamos ter temor. Temos de tomar cuidado especialmente ao falar da liderança. Muitas vezes tomamos ações precipitadas, julgamos os outros, criticamos, etc. um dia seremos julgados por nossas ações e por isso precisamos ter o temor do Senhor.
  2. 46 A unanimidade é o segredo. Ter unanimidade é ser unido de alma, pensar a mesma coisa e falar a mesma coisa. Muitas vezes temos muitas bocas na igreja. podemos até servir juntos, mas falarmos coisas diferentes. O melhor exemplo é o da orquestra. Na igreja somos como uma orquestra – muitos instrumentos diferentes. Não exigimos que todos sejam violinos. Cada um é um instrumento diferente. Há instrumentos de percussão, instrumentos de cordas, instrumentos de sopro, etc. Cada um toca o seu som. Contudo, não é cada um tocando do seu jeito, mas tocando a mesma música. A identidade e a individualidade de cada um permanece, mas estão harmonizados pelo maestro, tocando a mesma sinfonia. Quando alguém ouve essa orquestra, fica maravilhado e deseja ouvir mais. Isso é a igreja. Louvado seja o Senhor!

Eles tinham a vida da igreja tanto no templo como de casa em casa. Esses são os dois aspectos da vida da igreja – em casa e no local de reuniões. Isso é o equilíbrio. Precisamos dos dois aspectos. Precisamos dar atenção máxima aos grupos familiares. Eles são por bairros, para multiplicar. O Senhor nos deu o GFCM, mas não valorizamos muito. Peço aos líderes que cuidem dos grupos familiares. Ajudem os irmãos a se coordenar. Não pode haver panelinhas para isso. O objetivo é cuidar uns dos outros e multiplicar. Se praticarmos a palavra, o Senhor vai nos abençoar.

A vida da igreja é uma terminologia nossa, mas significa que não temos apenas reuniões e sim um viver constante entre nós. Comemos juntos e nos alegramos. Esse era o viver que havia na igreja em Atos 2 e isso fazia com que

Vejamos agora os três aspectos da vida da igreja. isso revolucionou a minha vida, quando o irmão Dong falou sobre isso.

O primeiro aspecto é a vida de reuniões. É uma parte muito importante na vida da igreja. temos reuniões do partir do pão, reuniões de mensagens, reuniões de jovens, reuniões de oração, reuniões de grupo familiar, etc. Temos muitas reuniões.

Mas não é apenas a vida de reuniões. Isso pode dar um ar de falsa espiritualidade. Mas precisamos saber como somos em casa. Os filhos é que sabem como somos em nossa casa. O que somos nas reuniões, devemos ser em casa. Não podemos ser pacientes, benignos, perdoadores nas reuniões e violentos, grossos e impacientes em casa. Falta autenticidade nessa situação. Podemos servir e até ser responsáveis pelos serviços, mas precisamos ter realidade. A vida da igreja também é a vida familiar. Muitas vezes há certa hipocrisia, querendo ser algo no local e não ter harmonia em casa. A vida da igreja só tem sentido quando a vida familiar condiz com a vida de reuniões. Não digo isso para condenar ninguém, mas para que busquemos ao Senhor.

Quando eu era jovem tínhamos reuniões em casa, o chamado culto doméstico, com meus pais e meus irmãos. mais tarde, minha esposa e eu fizemos isso com meus filhos. foi isso que nos uniu. Havia situações que nos ajoelhávamos de mãos dadas na sala para orar por certas questões. Desde nossa infância temos visto o poder da oração, de orar em família. Muitas vezes, marido e esposa oram separadamente, mas nunca oram juntos. Isso é vida da igreja. A vida de reuniões é apenas uma continuação do viver que já temos em nosso lar.

A vida da igreja também é a nossa vida profissional. É um perigo que corremos ao estar no trabalho. Muitos pensam que precisam ser iguais aos seus colegas de trabalho para ser aceitos. Não precisamos ser iguais a eles. Devemos manter nossa identidade. Isso gera o respeito das pessoas. Então, na vida social a vida da igreja continua.

Se vivermos a igreja nas reuniões, na família e no viver social, a igreja certamente crescerá e nós seremos felizes e sempre alegres.

Por fim, quero dizer aos irmãos que são todos os santos que vivem em uma cidade que fazem parte da vida da igreja naquela cidade.

Rm 1:7 Digamos que há um irmão de Maceió que vem para Hortolândia a trabalho por um mês. Naquele mês, ele é parte da igreja em Hortolândia. Ele não é um estranho, mas parte da igreja nessa cidade.

Ef 1:1 Isso é uma prova que a igreja em Éfeso inclui todos os santos que estão em naquela cidade. Não devemos nos isolar. Nosso coração deve ser grande.

Fp 1:1 A condição para ser igreja em Filipos é morar em Filipos. Evidentemente, se vivemos em uma região metropolitana não precisamos ser legalistas ao ponto de exigir que um irmão se reúna em uma cidade se mora em um extremo da cidade, há três quadras do local de reuniões da cidade vizinha. Também podemos morar em uma cidade e reunir em uma cidade vizinha para servir e cooperar com o avanço do evangelho ali, em coordenação com os irmãos. Contudo, o que não pode haver é deixar de reunir em uma cidade porque tem problema de ofensas com os irmãos ali e ir reunir na cidade vizinha. Se eu moro em Sumaré, mas tenho problema com o Jonas e por isso vou reunir em Monte Mor, Deus não se agrada de meu serviço ali, porque a motivação para eu reunir naquele lugar é a falta de unanimidade. Temos de resolver nossos problemas e dificuldades por causa da unanimidade e seremos abençoados.  

Cl 1:2; 1Ts 1:1 Aqui temos a igreja dos Tessalonicenses, ou seja, dos que moravam e Tessalônica. Mas não existe um igreja por raça, como a igreja dos chineses, ou por outros interesses.

Essa é a vida da igreja. Na próxima reunião, dia 21 de junho, em Santa Bárbara, nós continuaremos.

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